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Penápolis ainda não decidiu se suspenderá ou realizará Carnaval público em 2022

Cidade

Outros municípios da região já anunciaram a suspensão do evento o ano que vem

Último Carnaval em Penápolis ocorreu em 2020 na praça Dr. Carlos Sampaio Filho

Último Carnaval em Penápolis ocorreu em 2020 na praça Dr. Carlos Sampaio Filho. Foto: Arquivo/JI

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A Prefeitura de Penápolis ainda não decidiu se realizará ou cancelará as festividades do Carnaval 2022. Alguns municípios da região tem suspendido o evento, em memória às vítimas que faleceram em virtude da Covid-19, o novo coronavírus.

Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa do Executivo na tarde de ontem (29), após questionamento da reportagem do INTERIOR, a administração informou que, “até o presente momento, não houve definição e, assim que for resolvido o assunto, todos serão comunicados”.

Em janeiro deste ano, o prefeito Caíque Rossi (PSD) gravou um vídeo nas redes sociais, onde informava que não faria o Carnaval no município. Na época, ele explicou que a medida visaria garantir a saúde da população, bem como conter a disseminação da Covid e utilizar os recursos que seriam gastos na área da Saúde.


MICRORREGIÃO

Na microrregião, apenas Penápolis e Braúna ainda não definiram se suspenderão o evento. As demais cidades – Alto Alegre, Avanhandava, Barbosa, Glicério e Luiziânia – já anunciaram que não farão as festividades. A decisão ocorreu após reunião dos prefeitos no último dia 19 na sede do Cimpe (Consórcio Intermunicipal da Microrregião de Penápolis).

Dentre os motivos pelo cancelamento, está a sensibilidade pelas famílias enlutadas pela recente perda de seus entes queridos para a doença e que os recursos a serem usados sejam investidos em outras áreas, como Saúde, Educação e Infraestrutura.

Outras cidades já anunciaram o cancelamento das festividades na região, como Araçatuba, São José do Rio Preto, Lins, entre outras. Ao menos 70 municípios do interior de SP informaram que não farão o evento. Algumas destas prefeituras alegaram o risco de um aumento nas infecções, por causa do fluxo de pessoas e aglomerações. Há casos também de outras sem recursos para bancar a festa, por terem investido no controle da doença.


CAPITAL

Diferentemente destes municípios, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou recentemente que o Carnaval não deve ter restrições sanitárias e que o evento seja o maior já realizado na cidade, com a presença de 15 milhões de pessoas. A declaração dele seguiu a mesma linha do que também foi dito pelo chefe do Executivo do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que prometeu a festa sem distanciamento ou restrição.



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