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Penápolis fecha março com saldo negativo na geração de empregos

Economia

Segundo dados do Caged, três setores tiveram mais demissões que contratações

Em março, Penápolis registrou mais demissões do que admissões, fechando no “vermelho”

Em março, Penápolis registrou mais demissões do que admissões, fechando no “vermelho”. Foto: Arquivo/JI

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Diferentemente de janeiro e fevereiro, Penápolis fechou março com saldo negativo na geração de empregos, segundo dados disponibilizados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

No mês passado, o município contabilizou 396 novas oportunidades e 447 demissões, gerando um resultado negativo de -51. Apenas o setores da agropecuária e indústria fecharam com saldo positivo de nove e 16 admissões, respectivamente. Os demais – serviços, comércio e construção - ficaram “no vermelho”.

O economista, pesquisador e professor da FAC-FEA (Faculdade da Fundação Educacional de Araçatuba), Marco Aurélio Barbosa de Souza, analisou que o resultado é reflexo do agravamento da pandemia, que provocaram a intensificação de medidas restritivas de funcionamento dos setores de comércio e serviços, gerando impactos também na indústria.

“Desta forma, a interrupção de várias atividades econômicas travou a dinâmica do sistema local, trazendo, como reflexo, o fechamento de postos de trabalho”, observou. Ele ainda acrescentou que, apesar dos resultado negativo em março, no acumulado do ano, o saldo continua positivo no município, com 381 empregos.

Souza acredita que o resultado apresentado o mês passado deve acontecer também em abril. “A partir de maio, diante da flexibilização das medidas de restrição do funcionamentos dos vários setores produtivos, com destaque para o comércio e serviços, a tendência é a economia se recuperar e, gradativamente, favorecer a geração de empregos”, ressaltou.

O economista frisou algumas importantes medidas de políticas econômicas que estão sendo implementadas pelo governo federal e que também contribuem para mitigar os efeitos do impacto da pandemia no crescimento econômico. “Entre elas, destaca-se a suspensão e a redução de jornada de trabalho, bem como a possibilidade de prorrogação do pagamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que traz opções e um certo fôlego as empresas nesse momento adverso”, observou.


BRASIL

O Brasil gerou 184.140 postos de trabalho em março, resultado de 1.608.007 admissões e de 1.423.867 desligamentos com carteira assinada. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 40.200.042, o que representa uma variação de 1,46% em relação ao mês anterior.

No acumulado de 2021, foi registrado saldo de 837.074 empregos, decorrente de 4.940.568 admissões e de 4.103.494 desligamentos até março.

No mês passado, os dados apresentam saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 95.553 postos, distribuído principalmente nas atividades da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde e serviços sociais; indústria geral, que criou 42.150 novos empregos, concentrados na indústria de transformação; construção, saldo positivo de 25.020 postos; comércio, mais 17.986 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que registrou 3.535 novos trabalhadores.

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal em 23 das 27 unidades da Federação. Os destaques são para São Paulo com a abertura de 50.940 postos, aumento de 0,41%; Minas Gerais que criou 35.592 novas vagas (0,84%); e Santa Catarina, com saldo positivo de 20.729 postos (0,93%).

Os Estados com saldo negativo de empregos em março são Alagoas, que teve o fechamento de 8.310 postos, queda de 2,36%; Pernambuco, com 2.762 postos, diminuição de 0,22% e Ceará, que encerrou o mês passado com menos 1.564 postos de trabalho formal, uma queda de 0,13%.



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