Penápolis fecha mês de junho com aumento nas demissões, aponta dados do Caged
Economia
Cidade teve 573 contratações e 747 desligamentos no período
Ivan Ambrósio 31/07/2023Penápolis fechou junho com mais demissões do que contratações, conforme dados disponibilizados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência.
De acordo com os números, no mês passado, o município terminou com 174 baixas em carteira, resultado de 573 admissões e 747 desligamentos. No acumulado do ano, os resultados seguem positivos, com 4.733 novas oportunidades e 3.690 demissões, obtendo 1.043 novos empregos.
Apenas o comércio teve desempenho positivo, obtendo 16 novos registros. Os demais ficaram no “vermelho”, com destaque para a agropecuária, que teve 144 postos de trabalhos fechados, seguido pela indústria (-26), serviços (-11) e construção (-9).
REGIÃO
Na região, Araçatuba liderou a geração de empregos. Ao todo, foram 282 novas oportunidades, sendo 2.220 contratações e 1.938 desligamentos. Birigui também tem motivos para comemorar, já que, em junho, criou 105 novas vagas.
Andradina, por sua vez, teve mais demissões do que admissões. Foram 81 postos fechados, resultado de 706 contratações e 787 desligamentos. Já Guararapes fechou o mês passado positivamente com 51 novas oportunidades, sendo 229 admissões e 178 demissões.
Contando com Penápolis, ao todo, os cinco principais municípios da região criaram 214 novas vagas. Ao longo de todo o primeiro semestre, foram geradas 4.493 postos de trabalho com carteira assinada.
ESTADO E PAÍS
O Estado de São Paulo teve 36.418 empregos com carteira assinada. O Brasil registrou um saldo positivo de 157.198 empregos com carteira assinada no mês de junho deste ano. No período foram registradas 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos.
No acumulado do ano - janeiro a junho -, o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos. O maior crescimento do emprego em junho ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 76.420 postos formais.
A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados. A construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura. O comércio registrou saldo de 20.554 postos e a indústria de 12.117 postos. (*) Com informações da Agência Brasil
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