Penápolis fecha novembro com mais demissões do que admissões, aponta Caged
Economia
No acumulado de 2019, cidade ainda continua com saldo positivo; em comparação aos 12 meses, há déficit
Ivan Ambrósio 21/12/2019Penápolis teve, em novembro, mais demissões do que admissões, conforme levantamento divulgado na tarde de quinta-feira (19) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Conforme o balanço, o município teve 371 admissões, enquanto os desligamentos somaram 569, restando o saldo positivo de -198, ou seja, uma variação de 1,32%. No acumulado de 2019, a cidade continua com saldo positivo.
Até o momento, foram registradas 5.015 admissões, ante 5.007 desligamentos, obtendo o resultado de 8 (0,05%). Já em comparação aos 12 meses, o município permanece com déficit (-334), sendo computados 5.243 contratações e 5.577 demissões, apresentando uma variação de -2,21%.
SETORES
Os setores que contribuíram para as demissões mês passado foram: motorista de caminhão (-87); tratorista agrícola (-58); operador de colheitadeira (-55); trabalhador de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas (-7); técnico de enfermagem (-7), entre outros.
Por outro lado, Penápolis também fechou no ‘azul’ em algumas ocupações, como vendedor do comércio varejista, com nove admissões; operador de caixa (8); cozinheiro geral (9); atendente de lojas e mercados (7); auxiliar de laboratório de imunológicos (6), dentre outras.
Ainda sobre novembro, o Caged mostrou que 38 pessoas tiveram seu primeiro emprego em carteira assinada. Sobre o total de dispensas realizadas, 422 ocorreram sem justa causa, enquanto três por justa causa. Destes números, 77 foram realizadas a pedido do trabalhador, 54 por término de contrato, quatro por transferência de desligamento e 54 por término de contrato com prazo determinado. Penápolis possuía ainda 5.075 estabelecimentos que geravam empregos formais.
BRASIL
Na contramão de Penápolis, o Brasil teve saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada pelo oitavo mês consecutivo. Dados mostram 99.232 vagas de trabalho, resultado de 1.291.837 admissões e 1.192.605 desligamentos no período. No acumulado do ano, foram criados 948.344 empregos.
O Caged ainda traz um estoque total de empregos de 39,3 milhões, superior aos 38,7 milhões registrados em novembro de 2018. Outro destaque é a modalidade de trabalho intermitente, que teve mais de 11 mil contratações no mês.
No mês, quatro das cinco regiões apresentaram saldo positivo, com destaque para a região Sudeste com a criação de 51.060 novas vagas. Na Sul foram 28.995 novos postos; no Nordeste, 19.824; e na Norte, 4.491. A região Centro-Oeste foi a única a registrar saldo negativo em 5.138 postos.
Das 27 unidades da federação, 21 tiveram variação positiva. São Paulo registrou o maior saldo positivo, com a geração de 23.140 novos postos; Rio de Janeiro, com 16.922, e Rio Grande do Sul com 12.257. Entre os setores, o destaque do mês ficou com o comércio, responsável pela geração de 106.834 novos postos, sendo a maioria (100.393) no comércio varejista.
Também tiveram resultados positivos os setores de serviços, com 44.287 novas vagas e serviços industriais de utilidade pública, com 419 novos postos. Apresentaram saldo negativo os setores da indústria de transformação (-24.815), agropecuária (-19.161), construção civil (-7.390), administração pública (-652) e extrativa mineral (-290).
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