Penápolis fecha pela 1ª vez no ano com saldo negativo de empregos
Economia
Desde janeiro, cidade manteve bons índices de novas admissões
Ivan Ambrósio 06/12/2022Após manter bons índices desde o começo do ano, Penápolis fechou outubro com mais demissões do que contratações, segundo dados disponibilizados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência. Desde janeiro, a cidade vinha obtendo mais registros em carteira do que baixas.
Segundo os números, no mês retrasado, o município teve 459 admissões e 501 desligamentos, obtendo um saldo negativo de 42 vagas fechadas. O único setor que terminou outubro no “azul” foi o do comércio, com 36 novas oportunidades. Os demais – agropecuária, serviços, construção e indústria – ficaram com saldo negativo de 31, 25, 21 e uma, respectivamente.
Ainda conforme o órgão, desde o começo do ano, mesmo com o resultado adverso, a cidade segue mantendo bons números. No acumulado, foram geradas 1.306 vagas, diante de 6.653 contratações e 5.347 baixas.
Desde janeiro, Penápolis só tinha registrado saldo positivo, sendo julho com o maior índice, com 1.264 novas oportunidades. Maio vem na sequência com 473; fevereiro com 206; março (184); janeiro (164); abril (116); setembro (62); julho (16) e agosto (6).
NACIONAL
O Brasil criou 159.454 postos de trabalho em outubro, resultado de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.320.252 novos trabalhadores no mercado formal. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.998.607 em outubro, o que representa um aumento de 0,37% em relação ao mês anterior.
No mês retrasado, o saldo de empregos foi positivo nos quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com 91.294 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, com saldo positivo de 49.356 postos; indústria, com 14.891 novos postos, concentrados na indústria de transformação; e construção, com mais 5.348 postos de trabalho gerados.
Já o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura fechou 1.435 empregos formais, em razão das sazonalidades da atividade. Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal em 26 das 27 unidades da federação.
A queda aconteceu no Amapá, com o fechamento de 499 postos, 0,65% do total do Estado, afetado pela sazonalidade da extração mineral. Em termos relativos, os Estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Alagoas, com a abertura de 4.335 postos (1,11%); Roraima, que criou 525 vagas (0,75%) e Amazonas, com saldo positivo de 3.463 postos (0,72%).
Os Estados com menor variação relativa de empregos são: Mato Grosso, que criou 911 postos, aumento de 0,11%; Goiás, com saldo positivo de 1.010, alta de 0,07% e Amapá, que encerrou com menos 3.463 postos de trabalho formal, queda de 0,65%.
Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 60.404 postos (0,46%); Rio Grande do Sul, com 13.853 vagas criadas (0,52%) e Paraná, com a geração de 10.525 postos (0,36%).
Já os Estados com menor saldo absoluto foram Rondônia, com 617 postos (0,24%); Roraima, com 525 novas vagas (0,75%) e Amapá, que fechou 499 colocações (-0,97%). (*) Com informações da Agência Brasil
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