JOVEM PAN PENÁPOLIS

Penápolis fecha, pelo segundo mês consecutivo, com saldo positivo na geração de empregos

Economia

Segundo dados do Caged, todos os setores fecharam, em fevereiro, com novas contratações

Em fevereiro, houve 570 admissões e 358 desligamentos, resultando no saldo de 212

Em fevereiro, houve 570 admissões e 358 desligamentos, resultando no saldo de 212. Foto: Ilustração

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Pelo segundo mês consecutivo deste ano, Penápolis fechou com saldo positivo na geração de empregos, segundo dados disponibilizados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Em janeiro, o município tinha contabilizado 225 novas oportunidades. Já em fevereiro, houve 570 admissões e 358 desligamentos, resultando em 212. Todos os setores fecharam o mês passado “no azul”.

O comércio liderou o ranking 60 novas contratações, seguido pela construção, com 55; serviços (51); indústria (45) e agropecuária (1). O economista, pesquisador e professor Marco Aurélio Barbosa de Souza analisou que o Brasil apresentou um resultado robusto na geração de empregos em fevereiro, pois, analisando a conjuntura, a economia ainda enfrenta uma situação crítica, em decorrência dos efeitos negativos da crise pandêmica.

“É, portanto, um resultado favorável para a economia, com reflexos locais, como constado em Penápolis. Todavia, devemos aguardar os próximos resultados do Caged de março, que serão publicados em abril, já que servirão como uma espécie de termômetro para avaliarmos a tendência, tendo em vista que as medidas mais restritivas contra a pandemia, como o fechamento do comércio e serviços, provavelmente, impactarão na empregabilidade local”, observou.

Ele ainda acrescentou que o município se destacou em decorrência de dois fatores: o resultado positivo no saldo de empregos em todos os grandes setores da economia e o equilíbrio na contratação no mês que, apesar de liderado pelos segmentos de comércio e construção, tiveram contribuições também na indústria e serviços. “A geração equilibrada de postos de trabalho suaviza o impacto de efeitos adversos do ciclos econômicos, agindo como peso e contrapeso em cenários turbulentos dando, desta forma, mais estabilidade ao mercado de trabalho”, ressaltou.


BRASIL

O Brasil gerou 401.639 novos postos de trabalho em fevereiro, resultado de 1.694.604 admissões e de 1.292.965 desligamentos de empregos com carteira assinada. O mês, entretanto, não contempla o período de intensificação das restrições das atividades, impostas por diversos Estados e municípios para o enfrentamento à nova onda de casos da Covid-19. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 40.022.748 vínculos, em fevereiro, o que representa uma variação de 1,01% em relação ao mês anterior.

No acumulado de 2021, foi registrado saldo de 659.780 empregos, decorrente de 3.269.417 admissões e de 2.609.637 desligamentos. No mês passado, os dados apresentam saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 173.547 postos, distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; indústria geral, que criou 93.621 novos empregos, concentrados na indústria de transformação; comércio, mais 68.051 postos de trabalho gerados; construção, saldo positivo de 43.469 postos; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que registrou 23.055 novos trabalhadores.

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formais em 24 das 27 unidades da Federação. Os destaques são para São Paulo, com a abertura de 128.505 postos, aumento de 1,04%; Minas Gerais que criou 51.939 novas vagas (1,25%); e Paraná, com saldo positivo de 41.616 postos (1,50%). Os Estados com saldo negativo de empregos em fevereiro são Amazonas, que teve o fechamento de 625 postos, queda de 0,15%, o primeiro estado a sofrer com a segunda onda da pandemia; Alagoas, com saldo negativo de 485 postos, diminuição de 0,14% e Paraíba, que encerrou o mês com menos 136 postos de trabalho formal, uma queda de 0,03%.



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