Penápolis gerou 596 empregos formais de janeiro a dezembro de 2021
Economia
Dados foram disponibilizados pelo Caged; setor de serviços foi o que mais contratou
Ivan Ambrósio 01/02/2022Penápolis terminou 2021 com saldo positivo de 596 vagas de empregos com carteira de trabalho assinada. De janeiro a dezembro, foram registradas 6.654 admissões e 6.058 desligamentos. Os dados foram divulgados ontem (31) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência.
Segundo os números, todos os setores fecharam com mais contratações do que demissões nos 12 meses do ano passado. Conforme o levantamento, o de serviços liderou o ranking com 213 oportunidades, seguido pela indústria, com 199; comércio (149); agropecuária (23) e construção (12).
Em 2020, Penápolis fechou com saldo negativo, tendo, na época, 5.271 contratações e 5.275 baixas, o que resultou -4. Já dezembro de 2021 registrou retração de 239 postos de trabalho. O número decorre de um total de 554 desligamentos e de 315 admissões. Foi o quarto mês consecutivo que o município terminou no “vermelho” – setembro, outubro e novembro já tinham sido assim.
Apenas o setor de comércio terminou com saldo positivo, ou seja, 16 novas contratações. As demais fecharam negativamente, com destaque para a agropecuária (-115); serviços (-94); indústria (-30) e construção (-16).
NACIONAL
O Brasil gerou 2,73 milhões de empregos com carteira assinada em 2021. O resultado representou uma melhora na comparação com 2020, quando foram fechadas 191.455 vagas formais. Ao longo do ano, foram registradas 20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos. Já dezembro teve retração de 265.811 postos de trabalho. O número decorre de um total de 1.703.721 de desligamentos e de 1.437.910 admissões.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em dezembro, ficou em 41.289.692 vínculos, o que, segundo o ministério, representa uma queda de 0,64% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, o saldo de 2,7 milhões de postos de trabalho teve, no setor de serviços, sua maior contribuição, com 1.226.026 vagas criadas.
Foram 9.284.923 admissões ante a 8.058.897 desligamentos. O de comércio agregou outras 643.754 vagas (4.889.494 admissões e 4.245.740 desligamentos), enquanto a indústria gerou 475.141 novas vagas (3.352.363 admissões e 2.877.222 desligamentos) em 2021.
As atividades de construção criaram 244.755 vagas (2.017.403 admissões e 1.772.648 desligamentos), enquanto agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve 140.927 novas vagas com carteiras assinadas (1.155.619 admissões e 1.014.692 desligamentos).
O estoque - quantidade total de vínculos formais ativos - no acumulado do ano apresentou variação de 7,08% (na comparação com 1º de janeiro de 2021). Já em dezembro, o saldo de empregos foi negativo em quatro dos cinco grupamentos de atividade econômica analisados. O único a apresentar saldo positivo (9.013 vagas) foi o de comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas.
O da indústria ficou negativo em 92.047 vagas; o da construção perdeu 52.033 postos de trabalho; o de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou uma queda de 26.073 vagas; e o de serviços diminuiu em 104.670 o saldo de empregos celetistas. As cinco regiões apresentaram saldo positivo de contratações ao longo de 2021.
Na Sudeste foram criados 1.349.692 postos de trabalho (crescimento de 6,8%); no Sul, o saldo foi de 480.771 postos a mais (alta de 6,61%); no Nordeste foram criados mais 474.578 postos (7,58%); no Centro-Oeste, o acréscimo foi de 263.304 vagas (8,07%); e a Região Norte teve incremento de 154.667 empregos formais (8,62%). Em dezembro, no entanto, as cinco regiões do país registraram saldo negativo no número de empregos formais. (*) Com informações da Agência Brasil
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