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Penápolis mais triste com a morte de Luís Carlos Bambolin, o “Diet” vendedor de sonhos

Cidade

Ele vendia sonhos há décadas nas ruas da cidade

Luiz Carlos Bambolin, o “Diet”, que morreu aos 57 anos

Luiz Carlos Bambolin, o “Diet”, que morreu aos 57 anos. Foto: Reprodução/internet

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Penápolis ficou mais triste com a morte de um de seus mais conhecidos, irreverente e simpático vendedor ambulante. Morreu aos 57 anos, Luís Carlos Bambolin, carinhosamente conhecido pelo seu bordão “oooooo diet”. Ele vendia sonhos há décadas nas ruas da cidade.

“Diet” faleceu em sua residência na tarde desta segunda-feira (18), vitimado de um câncer no estômago, doença que foi descoberta há pouco tempo, não sendo possível cirurgia ou tratamento quimioterápico. Descansou sob os cuidados de seu único filho e familiares, em sua casa, no Residencial Boa Vista. Seu corpo foi velado no Bom Pastor Memorial, e sepultado na tarde desta terça-feira (19), na Necrópole de Santa Cruz.

Assim que a notícia da morte do querido vendedor de sonhos foi comunicada, surgiram rapidamente inúmeras manifestações de amigos e conhecidos pelas redes sociais. Os comentários e sentimentos demonstraram o quanto era querido pelo seu jeito simples, alegre, de um humilde trabalhador que adoçava diariamente a vida de tantos penapolenses, à tarde.

Bombolim era o caçula de três irmãos, tendo morado muitos anos na Vila Fátima, só deixando o local onde cresceu depois de seu casamento. Trabalhou desde criança, passando por madeireira, prefeitura e curtume. Depois decidiu ser autônomo, e escolheu o ofício de fazer sonhos e vender nas ruas da sua cidade.

Usava uma bicicleta cargueira dotada de uma buzina, que soava seguido de seu bordão. Brincava com todas as pessoas, como se delas fosse íntimo. Recebia em troca o sorriso ou de volta o seu “ooooo diet”. As crianças tinham uma adoração por ele. Há relatos de muitas pessoas que mesmo sem dinheiro nunca passaram a vontade de experimentar o sonho de Bambolim.

Outro relato é de que cuidou com muito carinho da esposa, que faleceu também de câncer, e de outros familiares, sempre com carinho e compaixão. Se viveu momentos de tristeza, guardou-os para si, porque quem o conhecia sempre o viu alegrando os ambientes onde chegava.

Mesmo enfermo, acamado, pedia para que os familiares informassem seus clientes que em breve estaria de volta às ruas vendendo seus deliciosos sonhos. Não voltará mais, porém, já é de saudosa e doce lembrança que ficará para sempre nos corações daqueles que tiveram o privilégio de com ele conviver.



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