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Penápolis mantém saldo positivo de empregos em maio

Economia

Município teve 477 admissões e 379 desligamentos, fechando o saldo com 98 novas contratações

Maior setor que teve contratações foi o comércio, com 164, seguido pelo de serviços, com 143, agropecuária (113), indústria (40) e construção (17)

Maior setor que teve contratações foi o comércio, com 164, seguido pelo de serviços, com 143, agropecuária (113), indústria (40) e construção (17). Foto: Ilustração

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Na contramão do cenário nacional, Penápolis manteve saldo positivo na geração de empregos em maio. Os dados foram disponibilizados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

De acordo com os números, o município teve 477 admissões e 379 desligamentos, fechando o saldo com 98 novos empregos. O maior setor que teve contratações foi o comércio, com 164, seguido pelo de serviços, com 143, agropecuária (113), indústria (40) e construção (17).

O economista, professor da FAC-FEA (Faculdade da Fundação Educacional de Araçatuba) e um dos responsáveis pelo Observatório Econômico, Marco Aurélio Barbosa de Souza, analisou que o único setor que obteve resultado negativo na cidade é o da indústria, já que está sendo mais impactado pela crise atual.

“Em maio, as demissões superaram as contratações, sendo 93 e 40, respectivamente, o que gerou um saldo de -53. Os demais setores fecharam no azul”, disse. Apesar da boa notícia, o especialista ressalta que o cenário para os próximos meses não deve ser bom.

“Infelizmente, porém, no segundo trimestre - abril, maio e junho - serão impactantes para a economia com o fechamento do comércio e efeitos multiplicados negativos sobre os demais setores”, destacou. Ele ainda explanou que a queda do PIB (Produto Interno Bruto) será de mais de 7%, o que poderá acarretar em prejuízos. “Infelizmente, cada dia piora a estimativa e esse índice poderá ser a maior queda da história da economia brasileira”, observou.


NACIONAL

A economia brasileira fechou 331.901 vagas de trabalho com carteira assinada. Entre março e maio, durante a pandemia do coronavírus, foram fechadas 1,487 milhão de vagas formais. O país registrou em maio 703.921 contratações e 1.035.822 demissões.

Segundo o Ministério da Economia, em maio do ano passado o saldo entre contratações e demissões havia ficado positivo, com geração de 32.140 postos. Na comparação com maio de 2019, o número de contratações caiu 48%. Entretanto, em relação a abril, quando a economia brasileira começou a sentir de maneira mais forte os efeitos da pandemia do novo coronavírus, houve um aumento de 14% nas contratações.

Os números também apontam queda de 31,9% nas demissões em maio, na comparação com abril deste ano. O Estado de São Paulo registrou o maior saldo negativo entre contratações e demissões no mês de maio em todo o país, segundo o Ministério da Economia.

Foram 103.985 postos de trabalho fechados no Estado, o que faz com que São Paulo seja o que mais encerrou vagas no país no último mês. O número representa a diferença entre as vagas criadas (contratações) e as encerradas (demissões). Desde janeiro deste ano, o Estado já perdeu 339.554 vagas de trabalho formal.


IBGE

A taxa oficial de desemprego no Brasil subiu para 12,9% no trimestre encerrado em maio, atingindo 12,7 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,8 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado representa uma alta de 1,2 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro (11,6%) e de 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2019 (12,3%). Dessa forma, o número de pessoas na fila por um emprego teve aumento de 3% (368 mil pessoas a mais) frente ao trimestre móvel anterior (12,3 milhões de pessoas) e ficou estatisticamente estável frente a igual período de 2019 (13 milhões de pessoas).

Trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em março de 2018, quando foi de 13,1%. E o desemprego só não tem sido maior porque muita gente simplesmente deixou de procurar emprego ou não estavam disponíveis para trabalhar em meio à pandemia de coronavírus.



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