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Penápolis recebe prêmio por combate ao HIV e sífilis

Saúde

Premiação é resultado do trabalho realizado pelos profissionais do Serviço de Vigilância Epidemiológica em toda a rede de saúde municipal

Apenas 30 cidades paulista receberam o prêmio por eliminar a transmissão vertical de HIV e sífilis

Apenas 30 cidades paulista receberam o prêmio por eliminar a transmissão vertical de HIV e sífilis. Foto: Divulgação

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A saúde de Penápolis recebeu o prêmio “Luiza Matida” após extinguir a contaminação do vírus HIV e sífilis de mãe para filho nas gestantes atendidas na rede de saúde pública do município. A premiação foi entregue no dia 25 de outubro pelo Programa Estadual de IST/Aids de São Paulo durante a 8ª Semana Paulista de Mobilização contra Sífilis e Sífilis Congênita.

O prêmio é uma homenagem à médica pediatra e sanitarista Luiza Matida, falecida em 2014. Dos 645 municípios do estado de São Paulo, 263 receberam prêmios. Porém somente 30 cidades, incluindo Penápolis, foram contempladas pela eliminação da transmissão do HIV e Sífilis Congênita nos recém nascidos de mãe portadora do vírus.

O secretário de Saúde, o médico Luiz Washington Bozzo Nascimento Filho, destacou que a premiação é resultado do trabalho realizado pelos profissionais do Serviço de Vigilância Epidemiológica, da Rede Básica de Saúde, do Ambulatório de IST/AIDS e Santa Casa.

“Não medimos esforços quando se trata de promoção e prevenção em saúde e esse prêmio é o resultado de um trabalho unificado de toda a equipe de saúde. A transmissão vertical, que ocorre de mãe para filho, é a principal forma de contaminação em crianças. Com todo o trabalho, Penápolis conseguiu eliminar esses casos”, afirmou o secretário.

As gestantes com diagnóstico positivo são atendidas na rede de saúde pública do município, onde é oferecido atendimento especializado e humanizado desde o período Pré-Natal nas unidades básicas de saúde. Também são acompanhadas no Ambulatório de IST/AIDS, onde recebem medicamentos antirretrovirais cedidos pelo Ministério da Saúde.

Com o tratamento adequado, é possível manter a carga viral da mãe indetectável durante toda gestação. Durante o parto e puerpério, o protocolo de transmissão vertical é seguido pelos profissionais da Santa Casa de Penápolis e acompanhado pela Comissão de Mortalidade Infantil e Crianças Expostas daquela unidade.

O acompanhamento e tratamento das crianças são realizados até os 18 meses de idade, pois quando nascem apresentam sorologia positiva e até os 12 meses negativam. Atualmente, Penápolis acompanha oito crianças dos municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal da Microrregião de Penápolis.


PRÊMIO

O Prêmio Luiza Matida, concedido pelo Programa Estadual de IST/Aids de São Paulo, presta homenagem à médica pediatra e sanitarista que lutou pela eliminação da transmissão vertical da sífilis e do HIV. A profissional coordenou campanhas e a implantação de políticas públicas para evitar a transmissão vertical do HIV e da sífilis da mãe para o filho durante todo o processo gestacional.

Luiza Matida esteve à frente de pesquisas que contribuíram para o sucesso das respostas, nacional e paulista, na redução da transmissão vertical do HIV. Determinada e persistente em seus objetivos e ideais, Luiza não se conformava com a notificação de casos de transmissão vertical da sífilis e HIV no estado de São Paulo. Em 2013, em parceria com a Agência Japonesa Jica, fez parte de um grupo técnico para qualificação e fortalecimento da resposta moçambicana ao HIV/AIDS. A médica faleceu em 2014. (*) Com informaçoes da Prefeitura



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