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Penápolis reduz para 21 horas tempo de abertura de novas empresas em outubro

Economia

Levantamento mostrou que, em fevereiro, duração girava em torno de 5 dias e dez horas

Em outubro, foram instaladas 88 novas empresas e 20 fecharam, obtendo saldo de 66

Em outubro, foram instaladas 88 novas empresas e 20 fecharam, obtendo saldo de 66. Foto: Divulgação

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Hoje, um empreendedor demora 21 horas para abrir seu negócio em Penápolis. O levantamento foi feito, a pedido do INTERIOR, pelo economista, pesquisador e professor da FAC-FEA (Faculdade da Fundação Educacional de Araçatuba), Marco Aurélio Barbosa de Souza.

Os dados foram obtidos no Ministério da Economia e mostram uma redução no período, se comparado com meses anteriores. Em fevereiro, por exemplo, quem fosse iniciar suas atividades, precisava esperar cinco dias e dez horas para obter autorização dos órgãos competentes.

Este prazo, segundo explica Souza, envolvia o tempo para análise da viabilidade da localização do empreendimento - uso e ocupação do solo -, até a finalização do registro. “No final do primeiro semestre, em junho, abaixou para 21 horas e, em setembro, subiu para um dia e 15 horas. Outubro, por sua vez, voltou para 21 horas, evidenciando uma tendência importante para o ecossistema empreendedor local”, analisou.

Ele ainda acrescentou que a diminuição de tempo reflete no dinamismo da economia local, em relação a instalação de novos negócios em Penápolis. “Isso cria um ambiente de negócio mais próspero e amigável aos empreendedores”, destacou.


ABERTURA

Ainda em outubro, conforme apurou o economista, foram instaladas 88 novas empresas na cidade e 20 fecharam, obtendo um saldo positivo de 66 novos empreendimentos. “Do ponto de vista do porte, 83 foram ME (Microempresas), três de pequeno porte e duas de outras modalidades”, ressaltou.

O ranking das atividades foi liderado pelo comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, com sete unidades, seguido pela obras de alvenaria, com seis. O de bebidas somou seis empreendimentos e o de serviços de preparação de terrenos para cultivo e colheita foram quatro novos negócios.

“Percebe-se importante diversidade das atividades produtivas instaladas, com destaque para o comércio, evidenciando recuperação da economia local da crise provocada pela pandemia do coronavírus. Os resultados são evidências do dinamismo e ambiente de negócios favoráveis ao acolhimento de novos empreendedores e ao desenvolvimento local. São elementos que destacam a cidade e demonstram os esforços rumo ao crescimento sustentável”, finalizou Souza.


NACIONAL

Em nível nacional, o tempo médio para abertura de uma empresa caiu quase à metade em 20 meses, devido a medidas de simplificação decorrentes da lei da liberdade econômica e da transformação digital. Hoje, o empreendedor gasta dois dias e 21 horas para abrir um negócio no Brasil, como demonstra o Boletim do Mapa de Empresas - 2º Quadrimestre, divulgado recentemente pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

Em janeiro de 2019, a média era de cinco dias e nove horas. O número de empresas ativas também cresceu de maio a agosto: chegou a 19,28 milhões. A meta traçada para a abertura de novos negócios é a de reduzir a apenas um dia.

Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Sergipe e Mato Grosso do Sul são os principais destaques entre os entes federados no tempo médio para abrir negócios – nesses locais, demora pouco mais de um dia. A maior redução neste quadrimestre ocorreu na Bahia.

O país contabiliza quase 1 milhão de empresas ativas a mais do que há seis meses. Hoje são precisamente 19.289.824 empresas em atividade, enquanto em março deste ano eram 18.296.851. O saldo positivo – a diferença no número entre todas as que abriram e as que fecharam no segundo quadrimestre – é de 782.664 novas empresas.

Dois Estados do Norte, Amapá e Amazonas, apresentaram os maiores crescimentos percentuais na abertura de negócios no período de maio a agosto, em comparação ao primeiro quadrimestre – aumentos de 19,1% e de 16,6%, respectivamente. São seguidos por Espírito Santo, Santa Catarina e Maranhão.

O movimento de abertura de negócios na modalidade de Empresário Individual – que inclui os microempreendedores individuais (MEI) – é outro destaque. De todas as empresas abertas no segundo quadrimestre, 944.469 foram de empresários individuais.

Os ramos de atividade mais procurados são: comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios; Promoção de vendas; fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar; cabeleireiros, manicure e pedicure e obras de alvenaria. Esse desempenho consolida o total de 13.783.503 empresários individuais ativos no país.



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