Penápolis registra quatro casos suspeitos de coronavírus

Saúde

Um já foi descartado, já que os exames não apontaram o vírus no paciente

Ivan Ambrósio 17/03/2020

Penápolis já registrou quatro casos suspeitos do coronavírus (Covid-19). A confirmação foi feita no final da manhã desta terça-feira (17), pela secretaria municipal de Saúde. Segundo a pasta, os pacientes estão em isolamento domiciliar, seguindo as recomendações protocolares.

Um outro caso já foi descartado. Segundo apurado pelo INTERIOR, seria uma criança de quatro anos, de Avanhandava, que foi transferida para a Santa Casa de Araçatuba com pneumonia severa e suspeita da doença.

Ele, que deu entrada no pronto-socorro de Penápolis, esteve em São Paulo há duas semanas. De acordo com a Santa Casa de Araçatuba, o setor de Vigilância Epidemiológica Hospitalar realizou duas avaliações e descartou a hipótese para coronavírus. O quadro clínico é estável.

Em nota, a Prefeitura informou que novas medidas serão tomadas. Entre elas, a administração relatou ainda que um novo decreto municipal referente às ações do poder público será publicado até o final da semana.

O Gabinete de Gerenciamento de Crise informou que os servidores municipais que se enquadrem nas condições de gestação, idade acima de 60 anos, cardiopatas e portadores de asma e outras patologias respiratórias, que busquem, facultativamente, avaliação médica para requerer afastamento das atividades profissionais.

Neste caso, é necessária avaliação e atestado médico com CID (Código de Identificação da Doença) e perícia médica. À medida que novos fatos surgirem, o Executivo comunicará por meio da secretaria de Comunicação Social. “Reiteramos que a comunidade se acerque de cuidados básicos de prevenção, como a lavagem periódica das mãos com água e sabão e redução drástica da circulação”, destacou.

As aulas na rede municipal serão suspensas a partir da próxima segunda-feira (23), no ensino fundamental – 1º ao 5º ano. Já as creches e pré-escolas será mantido o atendimento facultativo para os casos de extrema necessidade, ou seja, quando familiares não tenham com quem deixar às crianças ou no caso de prioridade na segurança alimentar.

“É importante que os pais e responsáveis façam o possível para deixar as crianças em casa, isoladas do contato com os demais para preservação, utilizando-se do atendimento facultativo nestas unidades apenas em último recurso de necessidade”, finalizou.