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Penápolis soma 27 ligações clandestinas de energia desfeitas em 2022

Cidade

Avanhandava registrou aumento nos casos e Barbosa teve diminuição

Em 2022, aumento de ligações clandestinas foi de 22,7%, passando de 22 casos para 27

Em 2022, aumento de ligações clandestinas foi de 22,7%, passando de 22 casos para 27. Foto: Divulgação/CPFL

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A CPFL Paulista, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Penápolis, registrou 27 ligações clandestinas na cidade em 2022. A quantidade é 22,7% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, quando houve 22 casos.

Avanhandava também teve elevação, passando de cinco para oito. Barbosa, por sua vez, recuou de sete para seis. Na região, a companhia teve 484 ocorrências, realizando 6,5 mil inspeções em 22 municípios. Embora Araçatuba tenha apresentado queda, em relação a 2021, a cidade segue liderando o ranking com 261 ligações regularizadas em 2022.

Na sequência, aparecem Birigui (101) e Penápolis. Enquanto alguns municípios apresentaram queda, outros tiveram mais casos de ligações desfeitas, como Valparaíso – 17 para 26 - e Guararapes – 18 para 21. “Essas verificações são cada vez mais assertivas, já que partimos de uma base de dados que nos indica endereços onde possivelmente a prática do gato está presente”, comentou Victor Rios Silva, gerente de recuperação de energia da CPFL Energia.


RISCO

Ao fazer uma ligação clandestina, o morador coloca em risco a sua vida, da família e dos vizinhos. Isso porque o “gato” não segue qualquer padrão de segurança da rede elétrica. Em geral, ele é feito com fios, relógios e disjuntores adulterados, sem a certificação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Além disso, o risco de oscilações no fornecimento de energia, curto-circuito e incêndio é constante porque as ligações irregulares podem causar sobrecarga na rede elétrica. O combate às fraudes e ao furto de energia também é importante pelo aspecto comercial.

Parte da energia furtada é reconhecida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) no cálculo da tarifa, ou seja, os demais clientes, com fornecimento e conta regulares, acabam pagando parte do valor que deixou de ser pago pelos fraudadores.

O furto é crime previsto no Código Penal. A pena pode chegar a oito anos de prisão. Sempre que constatada fraude, a empresa preenche um TOI (Termo de Ocorrência de Inspeção) e, na sequência, calcula a quantidade de energia que deixou de passar pelo medidor do local. Assim, estabelece o valor correspondente, que deverá ser pago à distribuidora.


INVESTIMENTO

A CPFL investe em novos processos e tecnologias para minimizar o impacto da prática de furto de energia. Para instalações residenciais, uma das ações é a instalação de caixas blindadas. Já para clientes industriais e comerciais, são utilizados conjuntos de medição.

Em 2022, na região, três grandes clientes foram blindados com conjuntos de medição, de maneira preventiva, ou por motivo de fraude de energia. Esses equipamentos realizam a blindagem dos medidores e permitem o acesso apenas aos técnicos da companhia.

Além disso, o consumo é acompanhado em tempo real e a leitura e faturamento são realizados a distância. Assim, a empresa evita a reincidência da irregularidade, diminui o número de inspeções necessárias e, por consequência, de regularização.

Em outro pilar, a companhia investe em IA (Inteligência Artificial) e sistemas integrados que tornam as inspeções de campo ainda mais assertivas. Além dos investimentos em processos, a CPFL também trabalha em conjunto com os órgãos públicos e as autoridades policiais para coibir a prática de fraudes e furtos e realizar operações especiais.



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