COLÉGIO FUTURO - Horizontal topo

Penápolis tem 61.679 habitantes, segundo IBGE

Cidade

Cidade passou de 58.510 para 61.679; na microrregião, apenas Braúna aumentou

Em 12 anos, cidade passou de 58.510 moradores para 61.679, segundo o IBGE

Em 12 anos, cidade passou de 58.510 moradores para 61.679, segundo o IBGE. Foto: Silas Reche/Colaboração

COLÉGIO FUTURO - Horizontal meio da noticia

Dados do Censo Demográfico 2022 registraram uma população de 61.679 habitantes em Penápolis, um crescimento de mais de 5% com relação à última contagem populacional, ocorrida em 2010, quando havia 58.510.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o órgão, em 12 anos, a cidade ganhou 3.169 moradores. No entanto, o resultado final não chegou perto da população estimada em 2021.

Naquela época, cogitava-se que Penápolis teria 64.098 habitantes. Além disso, os dados finais também não condizem com a primeira prévia divulgada em janeiro pelo instituto, que tinha apontado 62.093.

Se comparado com 1970, ano em que houve a primeira divulgação populacional, de lá para cá a cidade recebeu 27.416 novos moradores, passando de 34.263 para, agora, 61.679. O crescimento foi relativo conforme os dados. Em 1980, a cidade marcou 40.332; em 1991, 48.285; em 2000, passou para 54.635 e 2010 computou 58.510.

Na região, Penápolis continua sendo o 3º maior município mais populoso, perdendo apenas para Araçatuba, com 200.124 moradores e Birigui, que registrou 118.979. Andradina possui 59.783 e Lins, que fica a 45 quilômetros, marcou 74.779.


MICRORREGIÃO

Já na microrregião, apenas Braúna teve crescimento em comparação com último Censo. A cidade, que antes tinha 5.021 habitantes, recebeu neste período mais 335, elevando para 5.356. A quantidade, no entanto, não foi à estimada em 2021 pelo IBGE, que era de 5.795.

Nos demais municípios, houve recuo, com destaque para Barbosa, que perdeu 953 moradores. Em 2010, a quantidade era de 6.593. Com os novos dados, a cidade tem 5.640, muito abaixo da estimativa do ano passado, que era de 7.532.

Em seguida, aparece Glicério, que teve uma baixa de 427, passando de 4.565 para 4.138 em 2022. A estimativa era de 4.842. Luiziânia caiu de 5.030 em 2010 para 4.701, ou seja, 329 deixaram a cidade. Em 2021, o prognóstico apontava que a cidade tinha 5.918.

Alto Alegre, por sua vez, perdeu 237 moradores em 12 anos. Em 2010, eram 4.102 e, em 2022, atingiu 3.841, muito abaixo da projeção de 4.078 o ano passado. Já Avanhandava foi a que menos teve redução população. De 2010 para cá, foram apenas 47 baixas, passando de 11.310 para 11.263. A estimativa era de 14.063.


BRASIL

O Brasil tem 203.062.512 de habitantes. O número veio abaixo das projeções anteriores do órgão. Em 2021, o prognóstico apontava que o país teria ao menos 213 milhões de moradores. Em dezembro de 2022, já com dados prévios do levantamento, o IBGE revisou a estimativa para 207,7 milhões ou 4,7 milhões de pessoas acima do cálculo final.

Questionado, o instituto não havia explicado o que causou a diferença entre o número final divulgado e as estimativas dos últimos anos. O órgão informou que demógrafos iniciaram trabalhos para elucidar o fenômeno. As estimativas populacionais divulgadas também servem de parâmetro para obrigações do Estado brasileiro, como repasses de dinheiro da União para municípios.

A distribuição do FPM (Fundo de Participação de Estados e Municípios) pelo TCU (Tribunal de Contas da União) é uma das atribuições do Estado que leva em conta os números do Censo. Para a grande maioria das cidades - todas aquelas que não são capitais e que têm menos de 142.633 habitantes -, o critério utilizado para o repasse de recursos é populacional.

O número de habitantes contabilizado pelo IBGE define o coeficiente em que a cidade se enquadra. Esse índice determina qual será a participação de determinado município no fundo. Quanto menor, menos o coeficiente e, portanto, mais baixo o valor do repasse realizado pela União.

A diminuição da população em relação às estimativas anteriores pode alterar o enquadramento dos municípios. Em 2023, não haverá mudança na distribuição, pois o TCU havia estabelecido que seriam aplicados os mesmos parâmetros de distribuição utilizados no ano passado.

Para 2024, no entanto, esses números ainda não foram definidos. Neste momento inicial, o IBGE apresentou apenas os números populacionais do país, das suas grandes regiões e dos municípios.

Nas Unidades da Federação, a população sofreu pouca alteração de distribuição. A região Sudeste continua sendo a mais populosa, com 41,8% do total de habitantes do país. Na sequência, estão o Nordeste (26,9%), Sul (14,7%), Norte (8,5%) e Centro-Oeste (8%).

Também em posição inalterada, o estado de São Paulo continua a ser o mais populoso do país, com 44,4 milhões de habitantes (21,88% da população brasileira). Completam o pódio Minas Gerais, com 20,5 milhões de habitantes, e Rio de Janeiro, com 16 milhões. Na ponta oposta, o estado com menor população é Roraima, com 636 mil habitantes. (*) Com informações do g1



JARDIM DO LAGO 6 NOVO HORIZONTAL TOPO

Comentários

Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.