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Penápolis teve 370 empresas fechadas entre 2020 e começo de 2021

Economia

Levantamento foi feito pela secretaria de Desenvolvimento e Trabalho

370 estabelecimentos pararam entre março a dezembro e de janeiro a metade de maio deste ano

370 estabelecimentos pararam entre março a dezembro e de janeiro a metade de maio deste ano. Foto: Ivan Ambrósio

FERREIRA ENGENHARIA RODAPÉ 1 HORIZONTAL MEIO DA NOTÍCIA

Apesar da abertura de novas empresas em Penápolis, algumas, infelizmente, foram afetadas diretamente pelas medidas adotadas no sentido de conter o avanço da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, necessitando encerrar suas atividades. No levantamento feito pela secretaria de Desenvolvimento e Trabalho da Prefeitura, a pedido do INTERIOR, aponta que 370 estabelecimentos pararam entre março a dezembro de 2020 e de janeiro a metade de maio deste ano.

Conforme os dados, as de Lucro Real e Presumido, que englobam comércios, bares, restaurantes, barbearias, entre outras funções, tiveram 97 atividades encerradas em oito meses do ano passado e 38 nos cinco primeiros em 2021, resultando em 135. Pelo Simples Nacional, a quantidade foi de 117 de março a dezembro e 29 de janeiro a maio, totalizando 146. Já as MEIs (Microempreendedores Individuais) somaram 65, sendo 36 nos oito meses do ano passado e 29 nos cinco de 2021.


BRASIL

O Ministério da Economia informou nesta terça-feira (2) que 3,359 milhões de empresas foram abertas no Brasil no ano passado e 1,044 milhão foram fechadas. Estudo feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que, do total de negócios encerrados, quatro em cada dez afirmaram que a situação deveu-se à pandemia. Vale destacar que, desde o começo de 2020, antes mesmo de o vírus entrar no Brasil, 1,3 milhão de empresas fecharam as portas.

Das empresas que fecharam durante a pandemia, 518,4 mil (99,2%) eram de pequeno porte (até 49 empregados), 4,1 mil (0,78%) eram de porte intermediário (de 50 a 499 empregados) e 110 (0,02%) eram de grande porte (mais de 500 empregados). Dentre os tipos de comércios que mais sofreram com a pandemia estão às empresas do setor de serviços, comércios, construção civil e indústrias.


PESQUISA

Pesquisa feita pelo Facebook revelou que a taxa de fechamento de pequenas e médias empresas aumentou no início deste ano em todo o mundo. Em outubro de 2020, os encerramentos tinham se estabilizado após as altas taxas de maio. Quase um quarto - 24% - das PMEs relataram, em fevereiro deste ano, seu fechamento, em comparação com uma média global de 16% em outubro de 2020 e de 29% em maio do mesmo ano.

O levantamento destacou que as pequenas e médias empresas foram atingidas de forma particularmente dura devido à sua vulnerabilidade a choques econômicos e que, além disso, os formuladores de políticas e líderes governamentais precisam entender suas perspectivas, desafios e oportunidades, dada a importância do setor para a recuperação econômica. Apenas 54% estavam confiantes na capacidade de continuar operando por, pelo menos, seis meses se as circunstâncias atuais persistirem.

As pequenas e médias empresas lideradas por mulheres foram mais atingidas do que as comandadas por homens, provavelmente como resultado de sua concentração nos setores mais afetados, conforme avaliação do estudo. Ainda conforme a pesquisa, os setores de negócios mais dependentes de interações próximas com os clientes foram os mais afetados pela pandemia, como hotéis, cafés e restaurantes, que sofreram fechamento, quedas nas vendas e redução da força de trabalho.

No mundo, 25% desses negócios foram fechados. Além disso, 43% das PMEs de hospitalidade ainda em operação relataram ter dispensado metade ou mais de seus funcionários. (*) Com informações do G1 e da Agência Brasil



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