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Pesquisa avalia Marechal Rondon como ‘ótima’ e Assis Chateaubriand como ‘regular’

Cidade

Ranking das Rodovias colocou a Rondon como a 5ª melhor do País

. Foto: Ivan Ambrósio

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Estudo realizado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) colocou a Marechal Rondon (SP-300), que passa por Penápolis, como a 5ª melhor rodovia – entre públicas e concedidas para a iniciativa privada – do País, obtendo o conceito de “ótima” na classificação geral.

A pior avaliação foi da Assis Chateaubriand, no trecho entre Barretos e Parapuã, que ficou na 238ª posição e foi analisada como “regular”. No levantamento feito pela instituição, foram avaliados quatro pontos.

A Rondon teve o conceito “ótimo” em três setores – estado geral, pavimento e sinalização – e “bom” em geometria, que envolve a presença de acostamento, entre outras características. Já o trecho da Assis, que passa por Penápolis, ficou na 238ª posição do ranking geral, sendo avaliado como “regular” no estado geral, pavimento e geometria.

No quesito sinalização, foi considerada “boa”. No entanto, a realidade é bem diferente da apontada na pesquisa. Além dos problemas de buracos, ondulações e falta de sinalização em alguns trechos, a pista não é duplicada, o que acarreta em inúmeros acidentes que ocorreram nos últimos anos.

A rodovia, inclusive, esteve no pacote para a exploração e concessão, denominado Lote Noroeste, em um trecho que abrange 49 municípios, totalizando 1.022 quilômetros de estradas, mas foi retirada, conforme noticiado em junho deste ano.

Na época, a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) informou que a medida foi tomada após análise de informações recebidas nas audiências públicas feitas em diversas cidades e durante abertura de consulta pública para envio de sugestões. Com isso, a pista continua com a administração do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), responsável pela manutenção.

Na classificação geral, que ranqueia 510 estradas administradas tanto pelo poder público, quanto pela iniciativa privada, a melhor está no Estado de São Paulo. Trata-se da Cândido Portinari (SP-334), administrada pela concessionária ViaPaulista, que liga Cristais Paulista a Ribeirão Preto.


ESTUDOS

Realizada desde 2019, a pesquisa CNT de Rodovias tem por objetivo fornecer informações a transportadores sobre a qualidade do pavimento, sinalização e geometria das rodovias brasileiras. Os indicadores têm impacto direto nos custos de frete, desempenho e segurança dos motoristas.

Segundo a confederação, em 2022, os dados foram coletados por 22 equipes de pesquisa que, saindo de 14 capitais, avaliaram mais de 110 mil quilômetros em 30 dias. A nível nacional, o levantamento apontou que as condições impactam os custos operacionais, elevando os gastos em 33%, o que representa quase R$ 5 bilhões em prejuízos financeiros.

No Estado de São Paulo, os gastos adicionais giram em torno de 15%. Desvios de rota ou mesmo baixa velocidade em razão de buracos ou trechos em aclives provocam desperdício de 53 milhões de litros de diesel. As rodovias danificadas também geram impacto no meio ambiente. Os caminhões emitem 140 milhões de quilos de dióxido de carbono.

O prejuízo estimado dos transportadores é de R$ 246 milhões. Entre os itens avaliados estão superfície do pavimento, presença e visibilidade das faixas de sinalização terrestre, placas de sinalização, pista dupla, faixa adicional, presença de acostamento, proteção de cabeceira e viadutos, além das características do trajeto (subidas, descidas, curvas acentuadas).



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