PF realiza operação contra comércio ilegal de anabolizantes
PolÃcia
Três pessoas foram presas em Ribeirão Preto, Araçatuba e Penápolis
Da Redação 20/08/2019Operação ‘Pedidos Justus’, desencadeada pela Polícia Federal prendeu três homens nesta terça-feira (20) em Ribeirão Preto, Araçatuba e Penápolis. Os trabalhos investigam o comércio ilegal de anabolizantes pelos Correios. Uma pessoa é considerada foragida e está sendo procurada.
Doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelos agentes. De acordo com o que apurou o INTERIOR, os trabalhos se concentraram em Ribeirão Preto, Araçatuba, Penápolis e Brejo Alegre. Viaturas caracterizadas foram vistas pela manhã por populares nas ruas da cidade, o que chamou a atenção. Um dos presos residia no Gualter Monteiro. Em sete endereços da cidade os agentes fizeram buscas.
Em nota, a PF informou que a investigação teve início depois que os Correios apreenderam encomendas contendo anabolizantes, postadas em Ribeirão Preto e com destinatários em diversas cidades brasileiras, em setembro do ano passado.
“A venda era feita para o Brasil inteiro, incluindo os estados do Ceará, Maranhão, Rio Grande do Sul, entre outros. A negociação era feita pelo whatsapp”, explicou o delegado Fernando Augusto Battaus. “Provavelmente, importavam do Paraguai”, completou.
IMAGENS
Durante as investigações, a Polícia Federal buscou imagens das câmeras de segurança das agências em Ribeirão, onde as encomendas eram postadas e identificou um dos suspeitos, que acabou preso em 21 de fevereiro. No celular dele, foram encontrados os contatos dos demais integrantes da quadrilha.
“Por meio desse grupo de whatsapp, os pedidos eram feitos individualmente a cada uma dessas pessoas. Elas lançavam no grupo, a pessoa que se incumbia de guardar os anabolizantes recebia os pedidos e despachava via Correios”, detalhou o delegado. Ainda segundo Battaus, o grupo formado pelos suspeitos era chamado “Pedidos Justus”.
Com isso, a PF decidiu batizar a operação com o nome. Frascos de esteroides e anabolizantes, além de uma arma, foram apreendidos, bem como os celulares dos envolvidos.
“Os aparelhos serão periciados e analisados com a finalidade de identificar outros integrantes. Quem vende responde pelo crime; já os consumidores, não”, observou o delegado. Os presos cumprirão prisão temporária e responderão pelos crimes de comércio de medicamentos ilegais, associação criminosa e falsidade ideológica, cujas penas variam de 12 a 21 anos de prisão.
Comentários
Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.