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PGR denuncia Witzel e mais 11 por organização criminosa

Justiça

Segundo a denúncia, organização se estruturou para desviar recursos

Em agosto, Witzel sofreu a primeira denúncia da PGR, na qual foi acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro

Em agosto, Witzel sofreu a primeira denúncia da PGR, na qual foi acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta segunda-feira (14) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) denúncia contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e mais 11 pessoas por organização criminosa.

Além de pedir a condenação dos investigados, a subprocuradora-geral Lindôra Araújo quer o pagamento de indenização mínima de R$ 100 milhões em danos materiais e coletivos e a perda do cargo público do governador.

No mês passado, Witzel foi afastado do cargo por 180 dias em uma decisão do ministro Benedito Gonçalves, do STJ. O afastamento foi determinado no âmbito da Operação Tris in Idem, um desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro.


DENÚNCIA

Na denúncia apresentada, a PGR argumenta que as investigações realizadas nas operações e delações premiadas que fazem parte do inquérito apontam que os denunciados participaram de uma organização criminosa que se estruturou para desviar recursos.

"Na área da saúde o grupo instituiu um esquema de geração de uma espécie de caixinha para pagamentos de vantagens indevidas aos agentes públicos da organização criminosa, principalmente por meio do direcionamento de contratações de organizações sociais e na cobrança de um pedágio sobre a destinação de restos a pagar aos fornecedores", afirma Lindôra Araújo.

Em agosto, Witzel sofreu a primeira denúncia da PGR, na qual foi acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Witzel nega envolvimento em atos de corrupção e afirma que a remoção dele do cargo não se justifica. “Reafirmo minha idoneidade e desafio quem quer que seja a comprovar um centavo que não seja fruto do meu trabalho e compatível com a minha renda”, postou em uma rede social. (*) Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília



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