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Polícia Civil cumpre mandados ligados à Operação Raio X em Birigui

Polícia

Alvos foram às residências de dois médicos e um laboratório

Operação Raio-X teve a primeira fase deflagrada em 29 de setembro do ano passado

Operação Raio-X teve a primeira fase deflagrada em 29 de setembro do ano passado. Foto: Arquivo/JI

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Policiais civis cumpriram, na manhã de ontem (19), em Birigui, mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça, durante ação ligada a Operação Raio X, ocorrida em setembro do ano passado e que resultou na prisão de diversas pessoas na região, entre elas, de Penápolis.

Os alvos foram às residências de dois médicos e um laboratório, já que há suspeita de que os laudos médicos apresentados pelo médico anestesista Cleudson Garcia Montali, apontado como chefe do suposto esquema de desvio de dinheiro público da área da Saúde, seriam falsos.

Ele estava no CR (Centro de Ressocialização de Birigui) desde 29 de setembro, mas deixou a unidade na sexta-feira (16), para cumprir prisão domiciliar, em habeas corpus concedido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, com base no estado de saúde dele. Um dos mandados ocorreu na residência de um médico de 38 anos.

No local, investigadores do GOE/Deic (Grupo de Operações Especiais da Divisão Especializada de Investigações Criminais), acompanhados de um delegado, apreenderam o celular do investigado. Ao mesmo tempo, outra equipe foi até o laboratório dele, sendo levados mais dois aparelhos telefônicos, sendo um deles da secretária, além de um notebook e diversos documentos.

Os trabalhos foram acompanhados por um advogado. Policiais foram ainda até a casa de outro médico, de 52 anos, em um condomínio no Jardim Pop. Lá, apreenderam um computador integrado, além dos celulares, sendo um do profissional e o outro da esposa.


LAURO

Além de Cleudson, o ministro Gilmar Mendes estendeu o benefício da prisão domiciliar ao médico Lauro Henrique Fusco Marinho, o Dr. Lauro, de Birigui. A decisão foi proferida na quinta-feira (15) e segue os mesmos termos, ou seja, leva em consideração o estado de saúde dele.

O profissional ficará proibido de manter contato pessoal ou telefônico com outros réus nos processos em que foi denunciado, bem como não pode prestar serviço ou trabalhar direta ou indiretamente nas empresas que teriam sido utilizadas na prática dos crimes em investigação.

Ele também está proibido de alienar ou receber bens ou direito de terceiros e deverá se submeter, a cada dois meses, a exame médico por perito oficial para avaliar a permanência das condições que impedem que permaneça na unidade prisional. Caso descumpra as condicionais, o benefício será revogado e ele terá que retornar para o presídio, onde aguardará julgamento. (*) Com informações do Hojemais Araçatuba e Regional Press



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