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Polícia Civil de Araçatuba realiza buscas em 9 cidades em combate ao ‘gatonet’

Polícia

É considerada uma das maiores organizações que opera no Brasil; sede seria em Penápolis

Policias cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas investigadas

Policias cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas investigadas. Foto: Ivan Ambrósio

COLÉGIO FUTURO - Horizontal meio da noticia

(*) Matéria atualizada às 12h27 para acréscimo de informações

Operação intitulada “A Firma” e deflagrada pela Polícia Civil de Araçatuba, na manhã desta terça-feira (29), resultou no cumprimento de 32 mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas investigadas por integrar o que consideram uma das maiores organizações criminosas de pirataria digital do Brasil.

Eles atuariam no fornecimento ilegal de sinais de TV por assinatura, conhecido como “gatonet”. A organização, conforme as informações, teria sede em Penápolis, sob a responsabilidade em manter em funcionamento uma sofisticada rede de distribuição de conteúdo áudio visual, tendo ramificações em alguns Estados e dezenas de milhares de pontos de acesso ilegais no Brasil todo.


MANDADOS

Na cidade, segundo o que foi apurado, seriam cumpridos 9 mandados de busca e apreensão em endereços comerciais e residenciais e outros 3 em Birigui.

O chefe da suposta organização criminosa já foi preso em novembro de 2020, mas respondia em liberdade ao processo, por manter “uma gigantesca” central de distribuição de conteúdo áudio visual, com violação de direitos autorais.

No entanto, durante o processo criminal, a suposta organização criminosa continuou atuando e também estaria desenvolvendo a lavagem de dinheiro.


INVESTIGAÇÕES

As investigações se iniciaram há oito meses, quando foi criada uma força-tarefa entre a Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) da Polícia Civil de Araçatuba, o Cybergaeco (Núcleo de Investigações de Crimes Cibernéticos) do Ministério Público e a La Alianza, que resultou na operação para o cumprimento dos 32 mandados de busca e apreensão.

Além disso, em virtude dos indícios de lavagem de dinheiro, a 2ª Vara Criminal de Penápolis determinou o bloqueio e indisponibilidade de todos os ativos financeiros - incluindo criptoativos - de oito pessoas físicas e cinco empresas constituídas para essa finalidade.

Houve ainda a determinação de bloqueio de dezenas de domínios e IPs utilizados para a manutenção da rede ilegal de streaming.


EQUIPES

Somente na região, a operação teve a participação de 53 policiais civis, entre eles, duas equipes do Deic de São Paulo, sete técnico-científicos e dois peritos da Associação La Alianza.

Os agentes fizeram buscas em nove cidades de cinco Estados diferentes - São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Bahia.



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