Polícia Civil de Birigui identifica mais um adolescente que teria criado perfil sobre massacres em escolas

Polícia

Menor confessou ter criado o perfil no Instagram, para “brincar” com amigos

Da Redação 18/04/2023

A Polícia Civil de Birigui (SP) cumpriu nesta segunda-feira (17), mandado de busca e apreensão contra um adolescente de 14 anos, investigado por suspeita de disseminar mensagens ameaçadoras relacionadas a ataques violentos em escolas estaduais da cidade. Segundo a polícia, ele admitiu ter criado um desses perfis.

O mandado de busca e apreensão expedido pela 2ª Vara Criminal foi cumprido por equipe da Delegacia do Município, chefiada pelo delegado Eduardo Lima de Paula. Os policiais estiveram na casa do adolescente por volta das 15h e o encontrou sozinho.

Foi feito contato com a mãe dele, para que comparecesse no imóvel para acompanhar a busca, que resultou na apreensão do celular do estudante.

Segundo o que foi divulgado, em vistoria no aparelho, com autorização da Justiça, foram confirmadas as suspeitas da polícia. Foram encontradas informações relativas à referida conta no Instagram e verificado que o adolescente havia enviado “prints” das mensagens para amigos em grupos de WhatsApp da escola onde estuda.


CONFESSOU

Ainda de acordo a polícia, o adolescente assumiu ter criado a página e realizado as postagens, porém, alegou tratar-se de uma forma de “brincadeira com os amigos”. Ele foi convidado a comparecer na delegacia, acompanhado da mãe, e foi liberado após prestar declarações.

O celular será encaminhado para a perícia e o investigado poderá responder por ato infracional de incitação ao crime.


OUTROS 3

O delegado informa que este já é o quarto adolescente de Birigui identificado pela Polícia Civil por suspeita de criação de perfis para disseminação de conteúdo com ameaças de possíveis ataques violentos contra escolas na cidade.

Outra adolescente de 17 anos foi alvo de mandado de busca e apreensão na sexta-feira (14), na ocasião cumprido por equipe da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais de Araçatuba).

Em análise ao celular dela também foram encontrados arquivos referentes à criação de outro perfil no Instagram sobre ataques a escolas. Porém, ela negou ser a autora, sob argumento de que outros estudantes poderiam ter pego o celular dela, pois o deixaria carregando na escola.

O delegado ressalta que é importante destacar que nenhum dos adolescentes investigados dispunha do mínimo de subsídio para realizar qualquer ataque a escolas. As investigações prosseguem. (*) Lázaro Jr. - Hojemais Araçatuba