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Polícia Civil de Penápolis esclarece falso roubo de picape

Polícia

Comerciante confessou que registrou o boletim de ocorrência na tentativa de fraudar a seguradora

Intimado a comparecer na delegacia, o comerciante confessou que havia registrado o boletim de ocorrência comunicando um roubo que nunca existiu

Intimado a comparecer na delegacia, o comerciante confessou que havia registrado o boletim de ocorrência comunicando um roubo que nunca existiu. Foto: Reprodução/Internet

JOVEM PAN PENÁPOLIS

A Polícia Civil de Penápolis vai investigar um comerciante de 68 anos, morador da cidade, acusado por comunicação falsa de crime e por tentar aplicar golpe em uma seguradora, ao registrar um boletim de ocorrência comunicando um roubo de veículo que nunca aconteceu.

Conforme a polícia, o suposto crime teria ocorrido em 26 de agosto de 2025. Ao procurar a delegacia, o comerciante alegou que foi rendido por dois homens em uma moto, quando estacionou a picape Fiat Strada ano 2012, no acostamento da rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), para urinar, quando seguia para Braúna.

De acordo com ele, aproveitando que a porta estaria aberta e a chave estaria no contato, o garupa desceu da moto, entrou na picape e fugiu sentido Clementina, enquanto o comparsa teria feito o retorno e voltado para Penápolis.

Após o crime, o comerciante disse que consegui uma carona para voltar para o estabelecimento comercial dele e depois seguiu para a delegacia. A picape, de acordo com o que foi apurado, está avaliada entre R$ 35 mil a R$ 50 mil.


ESCLARECIMENTO

Após o registro da ocorrência, o Setor de Investigações Gerais do 1º Distrito Policial, comandado pelo delegado Thales Anhesini, deu início à análise técnica e diligências de campo e constatou que não houve crime de roubo, mas sim, tentativa de fraude para obtenção de indenização junto à seguradora.

Intimado a comparecer na delegacia, o comerciante confessou nesta segunda-feira (8) ao prestar declarações, que havia registrado o boletim de ocorrência comunicando um roubo que nunca existiu, para dar entrada no pedido de seguro.

Ele disse ainda que até então não teria recebido qualquer indenização, mas alegou não ter conhecimento do paradeiro da picape, que de acordo com ele, é utilizada por várias pessoas na empresa que possui.


FALSIDADE

Após ser ouvido ele foi liberado, mas deverá ser indiciado por falsa comunicação de crime. O acusado também poderá responder criminalmente por tentativa de estelionato, o que depende de manifestação da seguradora vítima.

O delegado reforça que o registro de boletins de ocorrência com a comunicação de crimes não existentes prejudicam o sistema de Justiça e as empresas seguradoras. “A Polícia Civil reafirma seu compromisso no combate à criminalidade em todas as suas formas” , finaliza.



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