Polícia Civil prende quatro pessoas suspeitas de assassinato de advogado

Polícia

Delegados da DIG informaram que envolvidos o mataram para roubá-lo

Da Redação 15/01/2020

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (15), quatro pessoas, uma jovem de 24 anos e três rapazes, suspeitos de participarem do assassinato do advogado e músico Ronaldo César Capelari, de 53. O corpo dele foi encontrado na noite de ontem (14), no fundo de uma casa na rua Salvador Barreto, no bairro Água Branca, em Araçatuba.

Ele estava desaparecido desde segunda-feira (13). Em entrevista coletiva, delegados da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) informaram que os suspeitos o mataram para roubá-lo. Por conhece-lo, a menina teria sido usada como “isca” para atraí-lo ao local.

A carteira, celular e cartões bancários não foram encontrados até o momento. A polícia já solicitou à Justiça a prisão temporária de 30 dias do grupo, que seria concedida ainda ontem. A moradora do imóvel onde o corpo de Capelari foi encontrado foi identificada pela polícia no bairro Água Branca.

Após ela ser detida, foi descoberto o nome dos outros suspeitos, que também foram presos. O delegado Paulo Natal, em entrevista, comentou que o grupo pretendia desmontar a caminhonete S10 da vítima. “Eles iriam vender as peças”, comentou.

O veículo foi encontrado nos fundos do bairro, já na zona rural de Birigui. O local fica a menos de três quilômetros da casa onde o corpo da vítima foi encontrado. A caminhonete tinha marcas de sangue em seu interior e também na carroceria, além de um chinelo.

O veículo tinha sido visto, antes, na casa entre a noite de segunda-feira e a madrugada de terça. A avaria em uma das laterais foi feita numa pequena garagem da casa, que também ficou com o muro danificado. A DIG aguarda os laudos periciais para dar prosseguimento às investigações.


ESQUARTEJADO

Capelari que, além de advogado e músico, foi esquartejado e colocado em três sacos que foram localizados no banheiro da residência. A polícia chegou ao local após uma denúncia anônima que informou que a caminhonete teria sido vista naquela casa na noite anterior.

Eles resolveram entrar na casa, que estava com o portão aberto e as luzes apagadas. Uma jaqueta com manchas de sangue foi encontrada no quintal, o que chamou a atenção. Ao vistoriarem o imóvel, os PMs acharam os três sacos com o corpo do advogado no banheiro.

Uma mangueira de água estava conectada da torneira da cozinha até o banheiro. A polícia suspeita que a água estivesse sendo usada para ajudar no escoamento do sangue para o ralo. Ferramentas como uma serra e facas foram apreendidas no local e serão periciadas.

A vítima estava desaparecida desde às 19h30 de segunda-feira (13), quando saiu para ir à academia e não voltou para casa. O corpo foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) para exames necroscópicos. O velório aconteceu no período da tarde e o sepultamento foi às 17h em um cemitério particular de Araçatuba.


OAB

A 28ª subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Araçatuba emitiu nota informando que irá acompanhar as investigações policiais, bem como a coordenadoria e Conselho Regional de Prerrogativas da 9ª Região. “Empenharemos todos os esforços visando auxiliar na elucidação do caso”, ressaltou o órgão. (*) Com informações do site Regional Press