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Polícia Militar deixará de escoltar presos na região de Araçatuba

Polícia

Secretaria montará base com 118 agentes penitenciários para cuidar do transporte

118 agentes trabalharão com viaturas que ficarão na base de Mirandópolis

118 agentes trabalharão com viaturas que ficarão na base de Mirandópolis. Foto: Divulgação

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A partir de 1º de maio, a Polícia Militar deixará de fazer escolta de presos na região de Araçatuba, incluindo Penápolis. De acordo com a nota enviada pela assessoria de imprensa da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), até então, a tarefa era compartilhada entre os agentes e a PM.

De acordo com o órgão, na capital paulista, o modelo já funciona desde 2014 e, para ampliar esse serviço para todo o Estado, 1.586 agentes de escolta e vigilância foram transferidos para 22 bases estrategicamente distribuídas pelo interior paulista.

“Deste total, 118 trabalharão na região, com viaturas que ficarão na base de Mirandópolis, para atender presídios em Araçatuba, Andradina, Birigui, Nova Independência, Mirandópolis, Lavínia e Valparaíso”, explicou.

Foram investidos mais de R$ 50 milhões na aquisição de 191 novas viaturas e armamentos específicos. Com a decisão, a Polícia Militar fica desobrigada a prestar o serviço, tendo mais efetivo para fazer o patrulhamento das ruas das cidades.

Atualmente, a corporação é responsável por escoltar o transporte de detentos durante transferências entre unidades prisionais, atendimento médico e audiências judiciais. O serviço tira PMs do trabalho de patrulhamento, já que eles têm que acompanhar, além de viajar por, às vezes, centenas de quilômetros.

“Com a SAP à frente do serviço, o efetivo da Polícia Militar será redirecionado para as atividades exclusivas de policiamento preventivo e ostensivo, reforçando a presença policial e a segurança da população em todas as regiões do Estado”, acrescentou.


MUDANÇA

Dados da secretaria indicam que mais de 90 mil escoltas são realizadas, em média, anualmente. Com a mudança, o serviço será executado por policiais penais, que são agentes penitenciários armados e treinados para fazer a escolta.

Mesmo com o fim da escolta, será mantida a parceria com a PM para ser acionada durante dias de saída temporária de presos e operação especiais, nas imediações das unidades prisionais.



JOVEM PAN PENÁPOLIS

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