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Polícia prende segundo suspeito do sequestro e extorsão de casal; terceiro participante está com prisão decretada

Polícia

Com detalhes feitas pelo acusado agora preso, está montado 90% do quebra-cabeça

Após libertarem as vítimas, dois dos três envolvidos teriam sido também quem pôs fogo no carro utilizado por eles para a fuga

Após libertarem as vítimas, dois dos três envolvidos teriam sido também quem pôs fogo no carro utilizado por eles para a fuga. Foto: Reprodução/Internet

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Dois dos quatro indivíduos acusados da extorsão por meio de sequestro de um casal na noite do último dia 24 de novembro, em Penápolis, estão presos. Na ocasião, as vítimas um médico de 70 anos e sua esposa de 75, ficaram cerca de 9h reféns dos criminosos que fizeram transferências via Pix das contas do casal.

O delegado responsável pelo inquérito, Thales Anhesini, titular do 1º Distrito Policial, no centro, acredita que com os elementos fundamentados no processo de investigação, mais a confissão com detalhes feitas pelo acusado agora preso, está montado 90% do quebra-cabeça.

A segunda prisão foi em cumprimento a decisão judicial da prisão temporária de dois acusados. A captura ocorreu no último dia 14 de dezembro, sendo de conhecimento da imprensa somente agora para não atrapalhar as investigações, que prosseguem. O primeiro preso foi capturado no dia 30 de novembro pelo bairro Marco Guerreiro.

O segundo preso tem 21 anos, está desempregado, e reside no bairro São Francisco. Ele também foi identificado pelas vítimas no procedimento de reconhecimento. Eles praticaram o sequestro e extorsão sob grave ameaça com arma de fogo com o rosto descoberto.

Em interrogatório, quanto às imputações da prática do crime, confessou a co-autoria com dois amigos, e um quarto elemento, que por ser conhecido de um dos comparsas e não seu, não soube dizer quem seria, nome e endereço.


DINÂMICA

No dia do crime, quando faziam uso de drogas, o que foi preso primeiro é que teria tido a ideia de praticarem o assalto. Foram a pé até um restaurante nas proximidades de uma faculdade,e ficaram esperando surgir alguma oportunidade. Aquele que propôs praticarem o roubo portava um simulacro de arma de fogo do tipo pistola, cor preta.

O quarto indivíduo teria desistido de acompanhá-los e acabou discutindo com o amigo que propôs o assalto.

Quem começou a dirigir o veículo das vítimas foi o comparsa que se encontra foragido; depois o outro que foi preso primeiro pegou a condução. O identificado de agora informou que não sabe dirigir.

Após deixarem um motel às margens da rodovia Assis Chateaubriand (SP 425), utilizado para poderem pegar o sinal de internet e fazerem as transferências de valores para as contas que o trio iria movimentar, eles libertaram o casal.

Depois da soltura das vítimas, ele foi deixado em sua casa, sabendo posteriormente que haviam colocado fogo no carro do casal.


DESENTENDIMENTO

Por não terem recebido nenhum valor, no dia seguinte ao crime, ele e outro comparsa foram cobrar daquele que teria partido a ideia do roubo, após descobrirem que ele tinha feito Pix para contas suas, mas negado aos colegas de crime que tivesse realizada qualquer transferência.

No momento teria ocorrido uma briga entre o primeiro preso e o que está foragido, sendo que o rapaz "puxou facão" para os dois, e que chegaram a trocar socos. Depois o mentor do assalto pegou o facão e então foram embora. De lá até os dias atuais não mais conversou com o comparsa.

O caso segue em investigação.



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