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Polícia prende último integrante de grupo que roubou joalheria e fugiu com mercadorias avaliadas em R$ 1,7 mi

Polícia

Ítalo Matheus Lima Pires é o ladrão que entrou no shopping sentado em uma cadeira de rodas

Ladrão entrando na joalheria, sendo empurrado por outro em shopping de Rio Preto

Ladrão entrando na joalheria, sendo empurrado por outro em shopping de Rio Preto. Foto: Arquivo pessoal

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A Polícia Civil prendeu na terça-feira (14) o último integrante da quadrilha que assaltou uma joalheria de um shopping de São José do Rio Preto (SP). O crime foi registrado no dia 14 de janeiro de 2022. Os ladrões fugiram com relógios de luxo e joias avaliados em R$ 1,7 milhão.

Segundo a Polícia Civil, o último integrante da quadrilha foi preso em Leme (SP). Ítalo Matheus Lima Pires, de 24 anos, é o ladrão que entrou na joalheria sentado em uma cadeira de rodas. Ele possuía três mandados de prisão preventiva e foi encontrado por equipes da corporação de Leme.

Com a prisão de Ítalo, a Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Rio Preto encerrou a apuração do crime. O delegado Paulo Buchala Junior foi o responsável pelas investigações do assalto.

A quadrilha que cometeu o crime em Rio Preto também participou de um assalto em Sorocaba (SP). Em novembro de 2021, os ladrões roubaram uma joalheria, fizeram refém e atiraram.


DENÚNCIA

Todos os nove criminosos que participaram do assalto foram presos e denunciados à Justiça. O roubo foi registrado por volta das 20h30 de 14 de janeiro de 2022. Câmeras de segurança flagraram o momento em que a quadrilha entrou na joalheria, usou armas de fogo para render funcionários e fugiu com relógios de luxo e joias.

De acordo com o Ministério Público, os criminosos chegaram ao Shopping Iguatemi em dois carros. Enquanto dois integrantes da quadrilha ficaram do lado de fora, os demais entraram no prédio em momentos diferentes.

O primeiro estava sentado em uma cadeira de rodas e era empurrado pelo segundo ladrão. Os outros criminosos acessaram o Shopping Iguatemi usando roupas e disfarces, para tentar enganar os seguranças.

Logo depois, dois suspeitos se aproximaram da joalheria, entraram e anunciaram o assalto. O terceiro integrante da quadrilha também invadiu o estabelecimento e ordenou que uma funcionária abrisse o cofre.

Conforme o Ministério Público, os ladrões perguntaram “cadê os Roléx?” e roubaram todas as joias. Um quarto suspeito também se aproximou da entrada do estabelecimento e disse “irmão, já deu. Vamos embora, pois escutamos no rádio do segurança que já sabem do roubo”.

Em seguida, os criminosos fizeram uma funcionária refém e saíram da loja com objetos avaliados em R$ 1,7 milhão. Enquanto ocorria as subtrações dos bens da joalheria, os outros membros da organização criminosa rendiam os seguranças do shopping a fim de subtraírem suas armas e evitar alguma reação que pudesse impedir ou dificultar o roubo.

Logo após o assalto, a quadrilha dirigiu até uma estrada de terra, entrou em outros carros e iniciou o retorno à cidade de São Paulo. Policiais civis e militares foram acionados e começaram a fazer buscas pelos ladrões. Todos os nove suspeitos foram presos durante investigação comandada pelo delegado Paulo Buchala Junior. Um deles arrancou os cabelos para tentar atrapalhar os trabalhos.

De acordo com o Ministério Público, a quadrilha era comandada por dois homens e usou veículos de origem ilícita para chegar a Rio Preto. Os criminosos dividiram funções para assaltar a joalheria. (*) Por Janaína de Paula - TV TEM



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