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Policiais civis descobrem que auxiliar inventou assalto após perder o celular

Polícia

Jovem confessou que perdeu o aparelho e, com medo dos familiares, inventou a história do roubo

Investigação da Polícia Civil comprovou que o "assalto" não passou de uma fraude

Investigação da Polícia Civil comprovou que o "assalto" não passou de uma fraude. Foto: Ilustração

JOVEM PAN PENÁPOLIS

O auxiliar de serviços gerais de 25 anos que, na tarde da última segunda-feira (7), registrou boletim de ocorrência dizendo que tinha sido assaltado em uma praça de Penápolis, responderá por falsa comunicação de crime. Investigadores da delegacia do município passaram a apurar o caso e descobriram a fraude.

Na época, o rapaz comunicou que o celular dele havia sido subtraído por dois bandidos sendo que, na verdade, ele o havia perdido. O auxiliar contou que passava de bicicleta próximo à praça Orentino Martins, que fica no Jardim São Paulo, quando decidiu parar para acender um cigarro.

Duas pessoas se aproximaram e, mostrando uma faca, anunciaram o assalto, exigindo que o auxiliar desse seus pertences. Com medo, ele entregou a carteira, que continha documentos pessoais e cartões bancários, além do celular e da bicicleta. Assim que pegaram os objetos, os assaltantes fugiram.


INVESTIGAÇÃO

Buscas foram feitas, mas nenhum suspeito havia sido localizado. De posse do BO, os investigadores iniciaram os trabalhos para elucidar o caso, no entanto, não tinham achado o jovem para prestar mais esclarecimentos. Familiares disseram que ele trabalhava e, com base nas informações, os policiais foram aos locais indicados, mas não o encontraram.

Com isso, a equipe deixou uma intimação na residência onde mora para que ele comparecesse à delegacia. Na manhã desta quinta-feira (10), o auxiliar foi até a unidade, dizendo que prestava serviços no cemitério para a Emurpe (Empresa Municipal de Urbanização de Penápolis), o que foi descoberto que era mentira.

Questionado sobre o roubo, o jovem confessou que tinha perdido o celular e, com medo dos familiares, inventou a história do roubo, pois este ano outro aparelho que ele tinha sumiu. Ele ainda contou que a bicicleta vendeu por R$ 20 em um ferro velho e, com o dinheiro, comprou salgados e refrigerantes. Sobre a carteira, disse que a jogou em um canteiro próximo da delegacia e que fica andando pelas ruas até o horário de voltar para casa.



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