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Polícias de Penápolis e Clementina se unem para investigar possível caso de aluno com professora

Polícia

Conselho Tutelar não teria sido comunicado de desaparecimento do estudante

Aluno alegou que professora o convidou para sair e, após isso, o levou para a casa dela

Aluno alegou que professora o convidou para sair e, após isso, o levou para a casa dela. Foto: Ilustração

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A Polícia Civil de Penápolis e Clementina se uniram para investigar a denúncia de suposto cárcere privado feito por um jovem de 18 anos contra uma professora que lecionava para ele em uma unidade estadual de Clementina (a 48 km).

Após a denúncia, a Diretoria de Ensino afastou a profissional do cargo. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que o Conselho Tutelar foi acionado após inúmeras tentativas de contato com os responsáveis pelo estudante, quando ele deixou de frequentar as aulas na escola.

No entanto, segundo apurado, o órgão só tomou conhecimento no último dia 13, quando foi até a unidade, após denúncia de que ocorreria um massacre no local. Durante o atendimento, o Conselho Tutelar teria tido conhecimento da denúncia de cárcere privado feita pelo estudante.

A partir daí, os profissionais teriam procurado o jovem, mas a informação obtida foi de que ele tinha deixado à cidade. Ele foi ouvido pela Polícia Civil apenas quando registrou o boletim de ocorrência, mas o caso segue sendo investigado para apuração e esclarecimentos dos fatos.

A professora, que reside em Penápolis, também fez um BO, relatando que lecionou para o estudante em 2021 e que o garoto teria tentado comprar alguns cães dela, mas a negociação não deu certo e, por isso, teria passado a ser perseguida.

Na denúncia, ela alegou que recebeu ameaças de morte por parte do jovem e da mãe dele, tendo eles “inventado" para o diretor da escola que ela o havia levado para a casa, tido um caso com o rapaz e o mantido em cárcere privado. Ainda em sua versão, a denúncia feita tem como finalidade prejudicá-la no trabalho.


CÁRCERE

Já o estudante informou à polícia que estudava na escola desde 2019, tendo aula com a professora em 2021 e 2022. Ele disse que, em fevereiro deste ano, quando tinha 17 anos e a professora 36, passaram a ser amigos. As conversas teriam começado na escola e pelo Whatsapp.

Durante a troca de mensagens pelo aplicativo, a profissional o teria convidado para sair em Penápolis e, ao aceitar, o levou para o imóvel dela, de onde teria saído somente em 22 de agosto. Dois dias antes, a mãe da professora procurou a polícia em Penápolis e registrou um BO, confirmando que o aluno estava na casa.

Na ocasião, ela disse que foi ameaçada pelo rapaz e requereu que fossem concedidas medidas protetivas contra ele, que teria um relacionamento amoroso com a filha dela e que a professora não representaria criminalmente contra ele. Não há informações sobre o andamento dessa denúncia. (*) Com informações do Hojemais Araçatuba



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