População penapolense parará de crescer a partir de 2030, aponta levantamento
Cidade
Projeção da Fundação Seade mostra que haverá forte declínio de moradores a partir de 2030
Ivan Ambrósio 22/03/2022A população penapolense, que hoje é de 60.774 habitantes, crescerá até 2030. A partir daí, segundo projeção feita pela Fundação Seade, deverá encolher a uma taxa de -0,5% na próxima década.
Entre 2040 e 2050, a média de redução chegará até a -3,6%. Conforme o levantamento, a cidade passará a ter um número menor de habitantes que 2010, quando foram computadas 58.477 mil pessoas.
De acordo com o estudo feito pelo órgão, a estimativa é de que, em oito anos, Penápolis chegue ao pico de 61.559 moradores. Depois, começa a redução. No cálculo feito pela instituição, a cidade terá 60.638 moradores no final da próxima década. Em 28 anos, serão 58.414 habitantes residindo no município.
A redução é uma tendência em todo o Estado, segundo o Seade. Na contramão da redução, o estudo ainda mostra que a cidade passará por significativa mudança no padrão etário da população.
Em meados de 2050, o número de idosos acima de 75 anos praticamente mais que dobrará em comparação com 2020. Atualmente, segundo o órgão, são 11.490 nesta faixa etária e daqui 28 anos, essa quantidade alcançará 19.096.
MULHERES
Já a população feminina no Estado de São Paulo deverá atingir seu pico em 2040, somando mais de 24,4 milhões de mulheres. A partir daí, essa população deve começar a decrescer, de acordo com as projeções divulgadas.
Atualmente, são 44 milhões de pessoas, sendo a maioria mulheres: 23 milhões. Os homens somam 21 milhões. Ainda de acordo com os dados, a faixa etária da maioria da população feminina entre os anos 2040 e 2050 será de mulheres entre 45 e 74 anos.
A população feminina na faixa até 29 anos deve reduzir, refletindo as mudanças na diminuição de nascimentos e aumento da expectativa de vida da população em geral.
O estudo demográfico projetado pela fundação Seade fornece subsídios para a formulação de políticas públicas futuras voltadas às mulheres, especialmente na questão da saúde, previdência e emprego.
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