Preço das passagens intermunicipais aumentarão 18% a partir de julho
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Atualmente, passagem de Penápolis para São Paulo sai entre R$ 160 a R$ 309,83
Ivan Ambrósio 24/06/2023Quem está se programando viajar em breve, já fique atento, pois a partir de 1º de julho, o preço das passagens de ônibus intermunicipais - incluindo os suburbanos e rodoviários - terão um reajuste de 18%, conforme portaria autorizada e publicada em maio no Diário Oficial do Estado.
O aumento foi concedido pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). Atualmente, a tarifa saindo do Terminal Rodoviário local para São Paulo sai na média de R$ 160 a R$ 162,48 o convencional, R$ 210 a R$ 309,83 o leito e R$ 160 o semi leito. Neste caso, com o reajuste aprovado, estes valores terão um acréscimo de até R$ 30.
Para quem pretende ir até Araçatuba (a 45 km), o preço até ontem era de R$ 19,80 em uma empresa e de R$ 19 a R$ 29 na outra. Se o destino for São José do Rio Preto (a 105 km), o passageiro desembolsará de R$ 36,78 em uma das agências e, na outra, R$ 35,25 no convencional ou leito.
Já de Penápolis a Lins (a 45 km), os valores são R$ 18,22 a R$ 30. Além disso, os ônibus suburbanos, frequentemente utilizados no cotidiano e caracterizados por possuírem catracas e ausência de bagageiro, também serão afetados. As cifras apresentadas não são definitivas, mas sim cálculos estimados com base na margem de 18% concedida pela Artesp. Os valores exatos serão revelados posteriormente.
De acordo com o órgão, estudos realizados apontaram que a correção, caso acontecesse com base no preço dos insumos, normalmente utilizados no cálculo do reajuste, resultaria em um índice bem acima da inflação. Ainda segundo a agência, o preço do óleo diesel, principal combustível dos ônibus, subiu quase 98% apenas em 2022.
A Artesp justificou que o índice foi imposto para recompor, pelo menos de forma parcial, os custos do setor. O órgão exige atualmente que as empresas permissionárias mantenham a operação nas linhas veículos com até cinco anos de fabricação para veículos rodoviários e sete anos para veículos urbanos, exigência mantida na portaria que autorizou o reajuste. O último reajuste de preços havia ocorrido em março, com o aumento de 4%.
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