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Preço do litro do etanol e da gasolina volta a subir nas bombas em Penápolis

Economia

Até ontem (20), apenas um posto comercializava o etanol a R$ 4,25

Até a tarde de ontem (20), apenas um posto vendia o etanol a R$ 4,25 e a gasolina a R$ 5,64

Até a tarde de ontem (20), apenas um posto vendia o etanol a R$ 4,25 e a gasolina a R$ 5,64. Foto: Ivan Ambrósio

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Os preços médios dos combustíveis voltaram a subir nos postos em Penápolis. A reportagem do INTERIOR percorreu, na tarde de sexta-feira (20), alguns destes estabelecimentos para conferir os novos valores. Antes da elevação, o etanol era vendido de R$ 4,24 a R$ 4,38. Agora, o preço foi de R$ 4,45 a R$ 4,49.

Já a gasolina, que encontrava-se anteriormente entre R$ 5,54 a R$ 5,65, hoje o litro custa de R$ 5,75 a R$ 5,79. Até ontem, apenas um posto vendia os combustíveis a R$ 4,25 e R$ 5,64, respectivamente. Com a alta nos preços, muitos condutores estão escolhendo qual abastecer e que perdure por mais tempo.

O cálculo para ver qual é mais vantajoso é simples: basta dividir o valor do litro de ambos os combustíveis. Se o resultado for menor que 0,7, abasteça com álcool. Se maior, escolha a gasolina. Em Araçatuba, por exemplo, o preço do litro do etanol passou de R$ 3,99 para R$ 4,19. Segundo especialistas, a seca e a geada estão impactando nos valores.

A estiagem prolongada é considerada a pior dos últimos 90 anos e a região foi apontada em relatório da ANA (Agência Nacional de Águas) com risco de seca extrema. Além da falta de chuvas, os municípios sofreram com as geadas ocorridas entre junho e julho. O fenômeno climático destruiu lavouras e a cana-de-açúcar foi uma das atingidas.


LEVANTAMENTO

De acordo com o último IPTL (Índice de Preços Ticket Log), o preço médio da gasolina se manteve acima de R$ 6 na primeira quinzena de agosto, após novo aumento de 1,03%, em relação ao fechamento de julho. O valor médio pago por litro no País foi de R$ 6,068. No caso do etanol, os postos comercializaram o combustível à média de R$ 5,115, alta de 1,45%.

A gasolina mais cara foi comercializada na Região Centro-Oeste, à média de R$ 6,201, após o aumento mais significativo do território nacional, de 1,99%, em relação ao fechamento de julho. No Sul, o preço médio do combustível avançou 1,56%, mas o valor por litro foi o menor do País nessa primeira quinzena do mês, a R$ 5,866.

Já o etanol mais caro foi encontrado no Nordeste, a R$ 5,371, onde a maior alta foi registrada, de 1,94%. No Centro-Oeste, mesmo com o aumento de 1,63%, o litro mais barato foi comercializado, à média de R$ 4,731.

No recorte por Estados, o Rio de Janeiro apresentou a gasolina mais cara do País, a R$ 6,458. Desde o início do ano, é a primeira vez que o IPTL registra o combustível com valor médio mais alto fora do Acre. O Estado com o preço médio mais baixo foi o Amapá, onde os postos comercializaram a gasolina a R$ 5,490.

O maior aumento do preço médio da gasolina foi registrado no Distrito Federal, de 4,04% em relação ao fechamento de julho. No Rio Grande do Norte, houve recuo de 1,46%. O etanol apresentou o valor médio por litro mais alto no Rio Grande do Sul, a R$ 5,870. O combustível mais barato, por sua vez, foi comercializado em São Paulo, a R$ 4,205.

No Acre, os postos registraram o recuo mais significativo do País, de 1,12%. O maior aumento foi encontrado no Piauí, de 4%. No Brasil, o consumo também registrou aumento, embora ainda em patamares mais baixos do que os registrados em 2019, ano anterior à pandemia da Covid-19, o novo coronavírus.

As vendas totais de combustíveis por distribuidoras subiram 12,1% em junho, na comparação com igual período do ano passado, atingindo cerca de 11,4 bilhões de litros, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo). No acumulado do ano, as vendas tiveram alta de 7,9% em relação ao mesmo período de 2020. Com este cenário, somente neste ano a gasolina acumula uma alta de 51% nas refinarias.

Desde janeiro, a Petrobras já aumentou o preço nove vezes. No último reajuste, o preço médio por litro do combustível vendido às distribuidoras passou de R$ 2,69 para R$ 2,78. O avanço foi de R$ 0,09 ou 3,34% por litro. A estatal informou que “os preços praticados refletem o valor dos produtos no mercado global”.

Ainda conforme a Petrobras, a empresa “busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, mas segue o equilíbrio com o mercado internacional e acompanha as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo.

A estatal afirma que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais. “Portanto, o reajuste de preço da gasolina aplicado a partir de 12/08 é motivado por uma mudança de patamar dos preços internacionais de referência e da taxa de câmbio”, acrescentou.



JOVEM PAN PENÁPOLIS

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