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Prefeitos de Glicério e Alto Alegre são contra proposta

Região

Para eles, a ideia não terá adesão da Câmara dos Deputados e nem do Senado

Glicério é um dos municípios que pode ser incorporado por outra cidade

Glicério é um dos municípios que pode ser incorporado por outra cidade. Foto: Divulgação

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O prefeito de Glicério, Ildo de Souza (PSDB), e a de Alto Alegre, Helena Berto (PV), são contra a proposta do governo federal de fundir municípios com menos de cinco mil habitantes e com baixa arrecadação, contida na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Pacto Federativo.

Para eles, a ideia não terá adesão da Câmara dos Deputados e nem do Senado. Souza analisou que este pacote dará desgaste ao governo. “A base dos parlamentares da capital federal estão nos municípios, principalmente os menores”, disse. O chefe do Executivo de Glicério observou que o grande problema não está nas cidades menores, mas sim e medidas que são tomadas ao longo dos anos em Brasília.

“O PIB (Produto Interno Bruto) sai 100% dos municípios, que enviam para a União e os recursos e recebem menos de 15% desse valor. A solução ideal seria aumentar o repasse”, ressaltou. O tucano lembrou ainda que muitas cidades, apesar da crise econômica e da baixa arrecadação, estão com as contas em dia, como é o caso de Glicério. “Tem municípios maiores que estão no vermelho e com a situação crítica”, destacou.


HISTÓRIA

Para Helena, não se pode apagar a história de um município. “Tem um passado que não pode ser extinto. Não podemos abrir mão de uma conquista de 87 anos. A emancipação política foi com muita luta, tendo a participação de pessoas brilhantes neste processo, no caso de Alto Alegre, do Dr. Acir Alves Leite”, disse.

Ela acrescentou que a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) já se posicionou contra e está iniciando um movimento, que deverá ter a adesão de aproximadamente 1,3 mil prefeitos. Em entrevista ao portal Uol, o presidente da entidade, Glademir Aroldi, reclamou que os municípios não foram consultados e considera um “equívoco” a extinção de municípios.

Para ele, quem sustenta o Brasil são os municípios, não os Estados e a União. Aroldi argumentou ainda que toda a produção é feita nos municípios, mas que a arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e Imposto de Renda é feita pelos estados e pela União porque a Constituição determinou que é deles a competência para isso.



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