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Prefeitura arquiva sindicância que apurava agulha esquecida no bumbum de criança

Cidade

Executivo explicou que não existiam provas suficientes para afirmar a autoria ou a veracidade

Mãe fez uma postagem nas redes sociais com agulha que estava na nádega da criança

Mãe fez uma postagem nas redes sociais com agulha que estava na nádega da criança. Foto: Divulgação

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Publicação do Diário Oficial de segunda-feira (23) informou que a Prefeitura de Penápolis arquivou a sindicância que apurava denúncia feita por uma mãe, após constatar que uma agulha tinha sido esquecida no bumbum de sua filha, após atendimento no pronto-socorro local.

A criança tem seis anos. O caso ocorreu em janeiro, ganhando repercussão e sendo ainda apurado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. Na publicação, o Executivo explicou que tomou a medida após a investigação feita apontar que não existiam provas suficientes para afirmar a autoria ou a veracidade dos fatos. Não foram divulgados mais detalhes.


RELATO

A própria mãe da criança divulgou o ocorrido pelas redes sociais. Na época, Thami Silvério postou a imagem da agulha retirada da nádega, após aplicação intramuscular de medicação. A menina estava positivada para a Covid-19 e precisou de atendimento no PS. A menor manifestou dor e choro, o que levou os pais a retirar o tufo de algodão deixado no local da aplicação da injeção, quando viram o objeto.

A mãe relatou que ficou três horas esperando para sua filha ser atendida. A criança apresentava quadro de vômito havia seis dias. Ela foi atendida e medicada para injeção de Dramin intramuscular na sala de atendimento e com receituário para medicação em casa. Thami também contou que o enfermeiro foi muito gentil e rápido na aplicação da medicação.

Ela ficou acalmando e segurando a criança, que estava com medo da injeção e muito nervosa, alegando ainda que não viu o que ocorreu após, fato que teria também passado despercebido pelo profissional da unidade. A mulher citou que foi colocado no local da injeção um volume de algodão seguro por esparadrapo e que houve posteriormente um pequeno vazamento de sangue.

No caminho de casa, no bairro Haroldo Camilo, a criança queixou-se de dor. Na residência, a menina reclamou que o “bumbum” estava doendo. O pai sugeriu que retirassem o algodão, na tentativa de aliviar o sofrimento, quando notaram a agulha toda injetada. Eles retiraram o objeto e logo a menor foi deixando de chorar e sentir a dor.

No mesmo dia em que fez a postagem nas redes sociais, a mãe da criança recebeu o contato da vice-prefeita, Mirela Fink (Podemos), e do secretário municipal de Saúde, Luiz Washington Bozzo Nascimento Filho, ambos médicos, para saber mais informações sobre o caso, orientando para que a mesma pudesse fazer a denúncia por escrito, o que foi feito.

O documento foi protocolado junto à pasta. Também foi assegurado a ela que, requerendo, tivesse acesso ao prontuário de atendimento médico ocorrido na unidade do pronto-socorro.



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