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Prefeitura de Penápolis prorroga por mais 180 dias intervenção na Santa Casa

Saúde

Decreto assinado pelo prefeito Caíque Rossi (PSD) aponta motivos da medida

Hospital está, desde 14 de abril deste ano, sob administração da Prefeitura de Penápolis

Hospital está, desde 14 de abril deste ano, sob administração da Prefeitura de Penápolis. Foto: Arquivo/JI

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A Prefeitura de Penápolis prorrogou por mais 180 dias – seis meses – a intervenção na Santa Casa local. O hospital está sob administração do Executivo desde 14 de abril deste ano.

Antes, a unidade era administrada pela OSS (Organização Social de Saúde) AHBB (Associação Hospitalar Beneficente do Brasil) que, na época, tinha sido contratada pela Irmandade. O decreto foi assinado pelo prefeito Caíque Rossi (PSD) na quarta-feira (6). O prolongamento, conforme o documento, se deu por uma série de fatores.

Entre eles, o Executivo aponta que os representantes da associação e da Irmandade, ao saberem da intervenção, teriam retirado, das dependências do hospital, todas as documentações relacionadas a contratos, notas fiscais, entre outros, deixando armários e gavetas vazias. Além disso, não havia previsão de como seria a fiscalização na execução do contrato firmado entre os Irmãos Remidos e a AHBB.


CAMAS

Outro ponto citado pela Prefeitura no decreto é que o governo estadual, por meio da chefia de gabinete, estaria cobrando da OS um recurso parlamentar de R$ 100 mil, recebido em 2020, para a compra de 10 camas automáticas. “Até hoje, não se sabe se foram adquiridas”, destacou.

A manutenção de um vaporizador, usado em cirurgias, também é mencionada no documento. “O equipamento foi doado pela Unimed local, porém, ao tentar fazer a melhoria, o técnico responsável se recusou fazê-lo, pois a carcaça seria nova, porém, o interior estaria com uma placa do Hospital Geral de Promissão, situação irregular”, ressaltou.

O Executivo observa que o pagamento a uma empresa de transporte de pacientes em ambulâncias UTI (Unidade de Terapia Intensiva), no valor de R$ 167.691,89, não foi feito pela associação.

“O município foi citado em processo para quitar a dívida”, esclareceu. Ainda conforme esclarece o documento, houve repasse de R$ 685.644,12 para adequação e melhorias na UTI para que, assim, ela pudesse passar de nível 1 para 2, entretanto, os valores não foram aplicados no setor, bem como não houve a prestação de contas neste sentido.


ECONOMIA

A administração municipal reforça que, desde que houve a intervenção na Santa Casa, o município está economizando, mensalmente, aproximadamente de R$ 214,7 mil. Na planilha disponibilizada, deixou-se de repassar R$ 40,5 mil e R$ 26 mil para a AHBB gerir o hospital e o pronto-socorro.

Outros R$ 32,7 mil para uma empresa administrar o PS foi cancelado, bem como R$ 37 mil em dois contratos para o serviço de hemodiálise. “Ao chegarmos, havia somente um aparelho”, acrescentou o Executivo no decreto.

A quantia que está sendo economizada englobaria também o repasse de R$ 71 mil para uma empresa de fisioterapia de Jaú que deixou de ser feito e R$ 7,5 mil a uma pessoa ligada à Irmandade para prestar serviços de gestão administrativa e técnica, entre eles, de fonoaudiologia hospitalar para a UTI Geral e Covid. O decreto finaliza que a intervenção poderá ter o prazo prorrogado, caso haja necessidade.



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