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Prefeitura diz que seguirá trâmites da CLT quanto ausência do chefe do Serviço de Ambulância

Cidade

Desde os atos antidemocráticos em Brasília, ele não mais apareceu ao trabalho

Ferrite é apontado como participante dos atos antidemocráticos e acusado de depredação na sede do STF

Ferrite é apontado como participante dos atos antidemocráticos e acusado de depredação na sede do STF. Foto: Reprodução

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Diante de cobranças da sociedade, quanto à ausência no trabalho e não demissão por parte do prefeito do chefe do Serviço de Ambulância da Secretaria Municipal de Saúde de Penápolis, a administração emitiu nota de esclarecimentos sobre o caso.

A manifestação se deu na manhã desta terça-feira (17), e é emitida pela Procuradoria Geral do Município. Trata-se do servidor em cargo de confiança, Erlon Paliotta Ferrite, que é apontado como participante dos atos antidemocráticos e suposta ação dele em depredação à sede dos Três Poderes em Brasília (DF) no último dia 8.

Desde então, ele não mais apareceu ao trabalho, não justificou a ausência e nem foi mais localizado pelo Executivo. Ferrite aparece em reportagem especial do programa Fantástico da Rede Globo, exibido na noite de domingo (15).

Ele e outro penapolense são apontados como supostos líderes das invasões golpistas. O movimento não concorda com o resultado das eleições para presidente e vitória e posse de Lula (PT).


CLT

De acordo com a Prefeitura, será seguido a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), estando sendo anotadas faltas injustificadas, o que poderá ser feito até 30 dias. No caso dele se reapresentar ao trabalho com alguma justificativa, a mesma será direcionada a comissão processante.

Segundo a nota, “em nenhum momento o município ou o senhor prefeito coadunam com erros de tamanha ousadia”. “Não podemos punir um erro cometendo outro”, diz a pasta, quanto às garantias de defesa do agente político.

“Temos leis e normas a seguir, anotando que os servidores municipais de Penápolis são regidos pela CLT e, esta, desde a sua promulgação, que é de 1943, estabelece normas para demissão, seja servidor do quadro efetivo, seja o denominado ‘gerente (chefe de serviço)’, que é o cargo de confiança ocupado pelo Erlon Paliotta Ferrite”, complementou.

Ainda conforme a Procuradoria, “dentro da legalidade (lei-CLT), estão sendo anotadas faltas injustificadas pela ausência do mesmo até a presente data, lembrando que, ao dar 30 dias de ausência sem justificativas, se dará a demissão por abandono do serviço”.


REAPRESENTAÇÃO

Sobre uma possível reapresentação dele, esclarece que, “na eventualidade do Erlon Paliotta Ferrite apresentar alguma justificativa - pedido de desconto de horas, férias ou licença médica -, a mesma será direcionada a comissão processante e ao médico do trabalho que, dentro das normas legais tomarão as decisões corretas para que o município não seja surpreendido com ação trabalhista por parte do servidor”.

Por fim, a pasta fala em responsabilidade administrativa ao afirmar obrigação de “proteger o patrimônio público, pois um erro nosso pode custar verbas indenizatórias a favor do atingido, mesmo com toda esta situação repugnante praticada em 08/01/2023”.

Ainda no dia 9, o Diretório Municipal do PT (Partido dos Trabalhadores) de Penápolis protocolou um pedido de exoneração de Ferrite. A Câmara de Vereadores, por meio das parlamentares Letícia Sader (MDB) e Professora Jandinéia (PT), oficializaram pedidos de informações a respeito da ausência do chefe do Serviço de Ambulâncias.



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