Prefeitura e sindicato estudam planos de contingência para abertura do comércio
Cidade
Modelos apresentados são referências de outras localidades que podem ser adaptados
Carlos Netto 23/05/2020Representantes do comércio e Prefeitura iniciaram discussões sobre os procedimentos que serão adotados assim que o comércio considerado ‘não essencial’ for liberado pelo governo estadual. A reunião foi realizada na manhã de ontem (22), na sede do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Penápolis.
Conforme explicou o presidente do sindicato, Júlio César Galinari, nesse primeiro momento não se tratou de uma reunião formal para discutir as ações que serão desenvolvidas. “Foi mais para estabelecer o contato e estabelecer diretrizes”, disse.
O grupo tinha em mãos exemplos e sugestões que serão aplicadas em outros municípios, como Jundiaí e Pindamonhangaba, assim que o retorno das atividades foi autorizado. Esses protocolos e planos estratégicos foram elaborados por entidades ligadas aos comerciantes em suas respectivas cidades, com aval das prefeituras.
Sobre o encontro, Galinari disse que era mais um bate papo com algumas pessoas ligadas ao comércio, Prefeitura e associação comercial, buscando soluções para a reabertura total dos empreendimentos. Para o coronel Daniel Rodrigueiro, que está à frente Gabinete de Gerenciamento de Crise (Coronavírus) e também representava o Executivo, o que foi apresentado são apenas “modelos” propostos aos comerciantes locais para a elaboração de um Plano de Contingência.
Ele ainda esclareceu que as sugestões apresentadas são referências de outras localidades e não esgotam o assunto, tanto que, durante as discussões locais, outras dicas dos envolvidos nesse processo poderão ser acrescidas. “É somente para termos uma diretriz estabelecida no momento em que o governo do estado proporcionar amplitude ao comércio dito como não essencial”, explicou.
SUGESTÕES
Entre as sugestões apresentadas por outras localidades como Pindamonhangaba e Jundiaí, estão a criação de uma barreira física para o acesso de clientes, sendo um por vez em cada box para atendimento. As medidas valerão tanto para o comércio de rua quanto para as lojas de shopping, e numa primeira etapa não funcionarão a área de alimentação e lazer, apenas as lojas.
As lojas deverão reduzir o horário de atendimento, intercalar vagas no estacionamento, exibir placas indicativas com o limite de atendimento simultâneo ao público, controlar entrada no estabelecimento e organização de eventuais filas, entre outras limitações.
Algumas medidas já são aplicadas durante a pandemia, mas deverão continuar assim que o comércio considerado ‘não essencial’ for liberado. Entre elas estão à higienização dos corrimãos com álcool 70%, disponibilizar dispensers de álcool gel ao público, aferir a temperatura de todos os colaboradores na entrada e na saída e a utilização obrigatória de máscaras pelos funcionários.
Em relação aos restaurantes, não será permitido que as mesas fossem juntadas, a instalação de lavatórios para os clientes, manter distanciamento entre as mesas, colocar elemento de obstrução (placa de acrílico) nos caixas, distanciamento entre balcão de retirada e o cliente.
Mas, como afirmou Rodrigueiro, são apenas modelos propostos aos comerciantes locais, para ter uma diretriz estabelecida no momento em que o governo do estado liberar os demais serviços.
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