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Prefeitura e sindicato estudam planos de contingência para abertura do comércio

Cidade

Modelos apresentados são referências de outras localidades que podem ser adaptados

Reunião aconteceu na manhã de ontem (22), na sede do Sincomércio

Reunião aconteceu na manhã de ontem (22), na sede do Sincomércio. Foto: Divulgação

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Representantes do comércio e Prefeitura iniciaram discussões sobre os procedimentos que serão adotados assim que o comércio considerado ‘não essencial’ for liberado pelo governo estadual. A reunião foi realizada na manhã de ontem (22), na sede do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Penápolis.

Conforme explicou o presidente do sindicato, Júlio César Galinari, nesse primeiro momento não se tratou de uma reunião formal para discutir as ações que serão desenvolvidas. “Foi mais para estabelecer o contato e estabelecer diretrizes”, disse.

O grupo tinha em mãos exemplos e sugestões que serão aplicadas em outros municípios, como Jundiaí e Pindamonhangaba, assim que o retorno das atividades foi autorizado. Esses protocolos e planos estratégicos foram elaborados por entidades ligadas aos comerciantes em suas respectivas cidades, com aval das prefeituras.

Sobre o encontro, Galinari disse que era mais um bate papo com algumas pessoas ligadas ao comércio, Prefeitura e associação comercial, buscando soluções para a reabertura total dos empreendimentos. Para o coronel Daniel Rodrigueiro, que está à frente Gabinete de Gerenciamento de Crise (Coronavírus) e também representava o Executivo, o que foi apresentado são apenas “modelos” propostos aos comerciantes locais para a elaboração de um Plano de Contingência.

Ele ainda esclareceu que as sugestões apresentadas são referências de outras localidades e não esgotam o assunto, tanto que, durante as discussões locais, outras dicas dos envolvidos nesse processo poderão ser acrescidas. “É somente para termos uma diretriz estabelecida no momento em que o governo do estado proporcionar amplitude ao comércio dito como não essencial”, explicou.


SUGESTÕES

Entre as sugestões apresentadas por outras localidades como Pindamonhangaba e Jundiaí, estão a criação de uma barreira física para o acesso de clientes, sendo um por vez em cada box para atendimento. As medidas valerão tanto para o comércio de rua quanto para as lojas de shopping, e numa primeira etapa não funcionarão a área de alimentação e lazer, apenas as lojas.

As lojas deverão reduzir o horário de atendimento, intercalar vagas no estacionamento, exibir placas indicativas com o limite de atendimento simultâneo ao público, controlar entrada no estabelecimento e organização de eventuais filas, entre outras limitações.

Algumas medidas já são aplicadas durante a pandemia, mas deverão continuar assim que o comércio considerado ‘não essencial’ for liberado. Entre elas estão à higienização dos corrimãos com álcool 70%, disponibilizar dispensers de álcool gel ao público, aferir a temperatura de todos os colaboradores na entrada e na saída e a utilização obrigatória de máscaras pelos funcionários.

Em relação aos restaurantes, não será permitido que as mesas fossem juntadas, a instalação de lavatórios para os clientes, manter distanciamento entre as mesas, colocar elemento de obstrução (placa de acrílico) nos caixas, distanciamento entre balcão de retirada e o cliente.

Mas, como afirmou Rodrigueiro, são apenas modelos propostos aos comerciantes locais, para ter uma diretriz estabelecida no momento em que o governo do estado liberar os demais serviços.



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