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Prefeitura esclarece desabastecimento de vacinas na cidade

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Devido à demanda aumentada das salas de vacina, a quantidade solicitada mensalmente tem sido insuficiente para a vacinação

Todas as vacinas disponíveis na rede pública de saúde são distribuídas pelo Ministério da Saúde que envia as doses às Secretarias Estaduais de Saúde

Todas as vacinas disponíveis na rede pública de saúde são distribuídas pelo Ministério da Saúde que envia as doses às Secretarias Estaduais de Saúde. Foto: Reprodução

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Nos últimos meses, o SVE (Serviço de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria Municipal de Saúde tem registrado um desabastecimento de vacinas, inclusive a tríplice viral que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, e a pentavalente que oferece proteção para difteria, tétano, coqueluche e hepatite B e influenza B.

Todas as vacinas disponíveis na rede pública de saúde são distribuídas pelo Ministério da Saúde que envia as doses às Secretarias Estaduais de Saúde. O Estado é responsável pela distribuição aos municípios. Penápolis recebe as doses distribuídas pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica XI de Araçatuba, órgão que pertence à secretaria estadual.

Segundo explicou o secretário de Saúde, Wilson Carlos Braz, as vacinas aplicadas rotineiramente nas Macros de Saúde são solicitadas mensalmente. “Até o quinto dia útil de cada mês, é feita uma solicitação de vacinas, informando o estoque atual das doses e a quantidade solicitada. Em setembro, esta solicitação foi enviada nesta quarta-feira, dia 04”, explicou Braz.

O enfermeiro do SVE, Alexandre Pereira de Almeida, acrescentou que caso haja a necessidade de solicitações fora da rotina, estas são realizadas oportunamente via telefone ou e-mail diretamente ao Grupo de Vigilância Epidemiológica XI de Araçatuba.

“Assim que as doses são disponibilizadas e sua entrega confirmada, a Secretaria de Saúde de Penápolis busca as vacinas. Principalmente no caso da vacina tríplice viral que protege contra o sarampo, temos um contato direto, solicitando doses para que possamos atender a população que ainda não foi imunizada”, esclareceu Almeida.

Devido à demanda aumentada das salas de vacina, a quantidade solicitada mensalmente tem sido insuficiente para a vacinação. Com isso, são realizados pedidos extras, gerando pequenos atrasos ou desabastecimentos até que se regularize a situação da vacina SCR (sarampo, caxumba e rubéola).

O Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde orientaram em Nota Técnica a vacinação do grupo de risco das crianças de seis a onze meses devido ao risco aumentado de contraírem a doença, agravamento e óbito. O enfermeiro Alexandre orienta que todos os pais procurem as salas de vacinas das unidades Macro I, II e III para realizarem a vacinação, conforme nota técnica.

No caso da vacina Pentavalente que oferece proteção para difteria, tétano, coqueluche e hepatite B e influenza B, o Ministério da Saúde divulgou a Nota Informativa nº32/2019. Conforme o comunicado, um lote com mais de 3 milhões de doses da vacina, foi interditado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O Ministério aguarda a chegada de 9 milhões de doses e a expectativa é que a distribuição seja regularizada em outubro.

COBERTURA

A falta de vacinas traz um impacto negativo na cobertura das imunizações. Segundo dados do Ministério da Saúde, desde 2015, Penápolis sempre ultrapassou a meta de 95% de cobertura vacinal. Porém, os dados de 2019, apontam para uma queda na imunização.

Em relação a primeira dose da vacina tríplice viral, Penápolis registrou em 2015 uma cobertura de 96,11%. Em 2016, cobertura de 140,94%.  Em 2017, o índice foi de 165,97% e alcançou 77,62% nos dados referentes a 2018. Já neste ano, a cobertura é de apenas 59,40%.

Na segunda dose da vacina que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, os dados também apontam o crescimento da cobertura. Em 2015, 98,97%; em 2016 a cobertura atingiu 109,78%. No ano de 2017, a imunização foi de 147,98% do público alvo e em 2018, 144,37%. A queda é registrada em 2019, com cobertura de 54,49%.

A vacina pentavalente teve uma cobertura de 104,43% em 2015. Em 2016, foi de 149,80%. Os dados de 2017 registraram 182,14% de imunização, e em 2018, 165,98%. Já em 2019, a cobertura foi de 38,80% até o dia 04 de setembro. (*) Com informações da Secom - PMP



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