Proposta defende adiamento do início da cobrança do IPTU para março
Política
Medida significaria um importante apoio à população diante da alta concentração de despesa que se acumulam nas primeiras semanas do ano
Da Redação 12/09/2025
Vereador Altair Reis formalizou requerimento pelo adiamento do início da cobrança do IPTU para março. Foto: Imagem/Câmara
A Câmara Municipal de Penápolis aprovou em sua sessão na segunda-feira, dia 8, requerimento do vereador Altair Reis (PL) em defesa do adiamento do início da cobrança do IPTU, atualmente em janeiro, para o mês de março. O documento questiona a administração municipal sobre a possibilidade de a mudança já ser adotada a partir do próximo ano.
Segundo o parlamentar, a medida significaria um importante apoio à população diante da alta concentração de despesas, tributos e encargos que se acumulam nas primeiras semanas do ano. “A alteração da data do início da cobrança do IPTU para março traria um alívio financeiro significativo para as famílias. Ressalta-se que essa prática já é adotada em outros municípios, demonstrando sua viabilidade. A medida visa atender a uma demanda popular e permitir um melhor planejamento financeiro para o contribuinte, sem prejudicar a arrecadação municipal”, defendeu Altair Reis.
IBGE
Também na sessão, o vereador Francisco José Mendes, o “Tiquinho” (MDB), apresentou requerimento ao IBGE solicitando esclarecimentos sobre a revisão da população estimada de Penápolis para 2025.
O instituto indicou 63.246 habitantes, número que, segundo o parlamentar, pode não corresponde à realidade local. Ele cita dados do Daep que registram aproximadamente 27,2 mil ligações de água residenciais, o que, considerando a média de 2,5 moradores por residência, aponta para um contingente populacional superior.
Tiquinho alertou para o impacto direto da estimativa no cálculo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), uma das principais fontes de receita de Penápolis. “Um número incorreto resulta em perda significativa de recursos, prejudicando investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura”, destacou. (*) Imprensa/Câmara
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