Quatro setores garantem geração de empregos em março em Penápolis
Economia
No período, município teve 206 novas vagas – 875 contratações e 669 demissões
Ivan Ambrósio 29/04/2023Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência, mostram que Penápolis fechou pelo terceiro mês consecutivo este ano com saldo positivo de empregos.
Desde janeiro, o município vem obtendo bons índices. Segundo os números, em março, a cidade registrou 206 novas vagas, resultado de 875 contratações e 669 demissões. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o saldo de empregos subiu 19,7%, quando houve 172.
SETORES
Dos cinco setores, apenas um fechou no “vermelho”. O destaque ficou para a agropecuária, que teve 125 vagas criadas – 183 contratações e 58 baixas. Serviços tiveram 71 novos registros em carteira e a indústria fechou março com seis.
O comércio, por sua vez, teve cinco admissões no período. A construção foi à única que teve mais demissões. No período, 22 pessoas foram contratadas e 23 dispensadas, tendo o resultado negativo de uma vaga a menos.
Além disso, os dados mostraram também que as pessoas com ensino médio completo foram as mais contratadas naquele mês, com 83 admissões. Esse grau de escolaridade foi seguido ainda por aqueles com ensino médio incompleto, com 47 contratações e ensino fundamental incompleto, com 43 contratações.
NACIONAL
O Brasil criou o mês passado 195.171 postos de trabalho com carteira assinada. Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores criaram empregos formais. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 122.323 postos, seguido pela construção civil, com 33.641.
Em terceiro lugar, vem indústria de transformação, de extração e de outros tipos, com a criação de 20.984. O nível de emprego aumentou no comércio, com a abertura de 18.555 postos. Somente a agropecuária, pressionada pelo fim da safra de vários produtos, extinguiu empregos com carteira assinada no mês passado, com o fechamento de 332 vagas.
Na divisão por unidades da Federação, 22 registraram saldo positivo e cinco negativo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (50.768 postos); Minas Gerais (38.730) e Rio de Janeiro (19.427). As maiores variações negativas ocorreram em Pernambuco (5.266); Paraíba (815) e Rio Grande do Norte (78).
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