Rapaz conduzindo moto furtada é solto em audiência de custódia
Justiça
Alvará de soltura foi expedido pela Justiça; defesa foi feita pela advogada Karine Nakad Chuffi
Ivan Ambrósio 12/03/2022O motorista de 30 anos, residente em Belo Horizonte (MG), preso em flagrante na madrugada de quinta-feira (10), em Penápolis, por receptação, foi solto em audiência de custódia. A defesa dele foi feita pela advogada Karine Nakad Chuffi.
Ele foi liberado sem pagar a fiança de R$ 5 mil, estipulada pelo delegado que presidiu o boletim de ocorrência e que ele não tinha quitado. Na oportunidade, o promotor solicitou ao juiz da 4ª Vara, Heber Gualberto Mendonça, que fosse concedida a liberdade provisória, o que foi acatado.
Na decisão, o magistrado pontou que o rapaz não ostentava antecedentes criminais, o que denotava que fosse réu primário, e que o ato não houve com violência ou grave ameaça, enfatizando a decisão coletiva do STJ (Superior Tribunal de Justiça), sobre a “impossibilidade de manutenção das pessoas que foram beneficiadas por fianças não recolhidas no âmbito da pandemia”.
Ele deverá comparecer mensalmente ao Fórum e está proibido de se ausentar da comarca onde reside por mais de sete dias e recolher-se em sua residência antes das 22h. O alvará se soltura foi expedido e o jovem deixou a unidade prisional.
CASO
Ele conduzia uma motocicleta Titan que havia sido furtada em BH. Por volta da 1h30 de quinta, policiais rodoviários patrulhavam pela rodovia Marechal Rondon (SP-300) quando, no quilômetro 487, viram o investigado guiando uma Honda CG 160 Titan vermelha.
A equipe deu sinal de parada, porém, ele não obedeceu e passou a ser acompanhado pela viatura. A abordagem ocorreu na Sargento PM Luciano Arnaldo Covolan (SP-486). Em revista, foi encontrado em poder do rapaz um celular e R$ 188,30 em dinheiro e moedas.
Perguntado, ele confessou aos policiais que tinha passagens criminais e que o veículo havia sido furtado, estando com outra placa. Em pesquisa no sistema pelo chassi, foi constatada a queixa, sendo identificado o proprietário, que também reside em Belo Horizonte.
DÍVIDA
O motorista ainda disse que receberia R$ 3 mil para levar a moto até BH e que realizava o “serviço” para quitar uma dívida de R$ 2 mil que possui com um agiota. Ele recebeu voz de prisão e foi levado ao plantão policial para prestar esclarecimentos. Na unidade, confessou a prática do crime.
O delegado que presidiu o boletim de ocorrência arbitrou fiança para que respondesse ao processo em liberdade. Como ele não pagou, foi encaminhado para a cadeia local. A moto foi apreendida em um pátio.
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