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Rapaz conduzindo moto furtada é solto em audiência de custódia

Justiça

Alvará de soltura foi expedido pela Justiça; defesa foi feita pela advogada Karine Nakad Chuffi

Rapaz conduzia uma moto que havia sido furtada em BH por uma rodovia de Penápolis

Rapaz conduzia uma moto que havia sido furtada em BH por uma rodovia de Penápolis. Foto: Ilustração

JOVEM PAN PENÁPOLIS

O motorista de 30 anos, residente em Belo Horizonte (MG), preso em flagrante na madrugada de quinta-feira (10), em Penápolis, por receptação, foi solto em audiência de custódia. A defesa dele foi feita pela advogada Karine Nakad Chuffi.

Ele foi liberado sem pagar a fiança de R$ 5 mil, estipulada pelo delegado que presidiu o boletim de ocorrência e que ele não tinha quitado. Na oportunidade, o promotor solicitou ao juiz da 4ª Vara, Heber Gualberto Mendonça, que fosse concedida a liberdade provisória, o que foi acatado.

Na decisão, o magistrado pontou que o rapaz não ostentava antecedentes criminais, o que denotava que fosse réu primário, e que o ato não houve com violência ou grave ameaça, enfatizando a decisão coletiva do STJ (Superior Tribunal de Justiça), sobre a “impossibilidade de manutenção das pessoas que foram beneficiadas por fianças não recolhidas no âmbito da pandemia”.

Ele deverá comparecer mensalmente ao Fórum e está proibido de se ausentar da comarca onde reside por mais de sete dias e recolher-se em sua residência antes das 22h. O alvará se soltura foi expedido e o jovem deixou a unidade prisional.


CASO

Ele conduzia uma motocicleta Titan que havia sido furtada em BH. Por volta da 1h30 de quinta, policiais rodoviários patrulhavam pela rodovia Marechal Rondon (SP-300) quando, no quilômetro 487, viram o investigado guiando uma Honda CG 160 Titan vermelha.

A equipe deu sinal de parada, porém, ele não obedeceu e passou a ser acompanhado pela viatura. A abordagem ocorreu na Sargento PM Luciano Arnaldo Covolan (SP-486). Em revista, foi encontrado em poder do rapaz um celular e R$ 188,30 em dinheiro e moedas.

Perguntado, ele confessou aos policiais que tinha passagens criminais e que o veículo havia sido furtado, estando com outra placa. Em pesquisa no sistema pelo chassi, foi constatada a queixa, sendo identificado o proprietário, que também reside em Belo Horizonte.


DÍVIDA

O motorista ainda disse que receberia R$ 3 mil para levar a moto até BH e que realizava o “serviço” para quitar uma dívida de R$ 2 mil que possui com um agiota. Ele recebeu voz de prisão e foi levado ao plantão policial para prestar esclarecimentos. Na unidade, confessou a prática do crime.

O delegado que presidiu o boletim de ocorrência arbitrou fiança para que respondesse ao processo em liberdade. Como ele não pagou, foi encaminhado para a cadeia local. A moto foi apreendida em um pátio.



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