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Rapaz é preso suspeito de participar na morte de advogado em Araçatuba

Polícia

Ele é a 5ª pessoa detida e namorado da jovem locatária do imóvel, que foi presa junto com mais 3 rapazes

Capelari saiu de sua casa, na noite de segunda-feira (13), dizendo que iria para uma academia, onde fazia natação

Capelari saiu de sua casa, na noite de segunda-feira (13), dizendo que iria para uma academia, onde fazia natação. Foto: Reprodução/Facebook

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A Polícia Civil prendeu, na noite de ontem (16), um jovem de 21 anos, que confessou participação na morte e esquartejamento do advogado e músico Ronaldo César Capelari, de 53. O corpo foi encontrado na noite de terça-feira (14), em uma casa no bairro Água Branca, em Araçatuba.

Ele é a quinta pessoa detida e namorado da jovem, de 21 anos, locatária do imóvel e que foi presa junto com mais três rapazes ontem (15). O caso ganha uma reviravolta, pois, até então, a garota tinha isentado o jovem de participação do crime.

Ela contou, em depoimento aos delegados da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) que serviu como “isca” para atrair Capelari ao local na noite de segunda-feira (13), quando ele iria até uma academia fazer aula de natação.

A suspeita relatou que, antes da vítima chegar ao imóvel, ela deixou a casa aberta, onde estavam os três comparsas e, a partir daí, não teria visto mais nada, sabendo apenas no outro dia que o advogado tinha sido assassinado pelo trio por reagir ao assalto.


CALADO

Dos três rapazes presos ontem, um negou qualquer envolvimento, o outro permaneceu calado e o terceiro disse que foi convidado para participar de uma “fita”. O delegado da DIG (Delegacia de Investigações gerais), Paulo Natal, informou que, durante a tarde, conforme o decorrer das diligências que ainda são feitas pela equipe de investigação, deverá dar uma nova entrevista para passar novas informações sobre o caso.

Em novo depoimento, a jovem teria assumido participação no crime junto ao namorado. Ele teria sido o responsável pelo esquartejamento de Capelari. Diante disso, não está descartada a hipótese de pelo menos dois dos três rapazes detidos inicialmente serem liberados.

Uma das versões apuradas pela polícia é de que o advogado foi morto com golpe de martelo na cabeça, além de facadas, quando estava desacordado. Todos continuam detidos na carceragem da CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Araçatuba. Assim que a polícia concluir as diligências e finalizados os depoimentos, a garota será encaminhada para uma unidade prisional em Dracena e os homens para Pereira Barreto.


DESAPARECIMENTO

Capelari saiu de sua casa, em um condomínio de alto padrão, localizado próximo ao trevo de acesso ao aeroporto na noite de segunda-feira (13), por volta de 19h30, dizendo que iria para uma academia no bairro Ipanema, onde fazia natação.

Ele não chegou a entrar no local e a última visualização de mensagem em seu celular foi às 20h14. A família não teve mais contato e, na manhã seguinte, registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento. Poucos minutos depois, um sitiante informou à Polícia Militar que havia uma caminhonete S-10 branca abandonada em uma estrada de terra nos fundos do bairro.

Os PMs fizeram diligências e localizaram o veículo, que era do advogado. No interior havia o chinelo dele, sujo de sangue e uma pedra de concreto com um fio amarrado ao seu redor. Durante a tarde, a PM apurou que a caminhonete havia pernoitado na residência alugada pela suspeita.

O veículo estava com uma lateral amassada e a casa apresentava parte do muro quebrado, devido à colisão da caminhonete. A noite, os policiais chegaram abordar dois rapazes e uma moça, que seriam suspeitos, mas foram ouvidos e liberados.

A casa onde a caminhonete havia pernoitado estava aberta e os policiais entraram, encontrando no banheiro os três sacos com as partes do corpo do advogado, exceto as mãos. No local ainda foram apreendidas facas e uma serra. (*) Com informações do site Regional Press



JOVEM PAN PENÁPOLIS

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