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Reabertura gradual no Estado a partir de 11 de maio é vista com bons olhos

Cidade

Presidente do Sincomércio comentou que o caminho para a retomada das atividades é esse

No próximo dia 8, será anunciado como será esse escalonamento dos estabelecimentos que poderão funcionar

No próximo dia 8, será anunciado como será esse escalonamento dos estabelecimentos que poderão funcionar. Foto: Arquivo/JI

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A reabertura gradual das atividades econômicas, entre elas alguns setores do comércio, a partir de 11 de maio no Estado de São Paulo foi vista com bons olhos em alguns setores. O presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Penápolis), Júlio Galinari, comentou que o caminho para a retomada das atividades é esse. “Muitos municípios estão com seus casos controlados”, destacou.

Ele acrescentou que a medida, anunciada na tarde de ontem (22), pelo governador João Doria (PSDB), durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, já poderia ter sido tomada bem antes. “Isso tinha que ter ocorrido, antes, deixando a questão de flexibilização do funcionamento das lojas para cada município. Foi uma decisão um pouco tardia, mas que diminuirá os impactos que já estão refletindo no setor econômico de cada cidade”, ressaltou.

Galinari, junto com mais alguns comerciantes, se reuniram com o prefeito Célio de Oliveira (sem partido), na manhã de ontem, para ver alguma nova ação que poderia ser tomada por parte da administração municipal, mas o chefe do Executivo informou que seguirão às normas do governo estadual.


FLEXIBILIZAÇÃO

Segundo o governador, a medida de flexibilização do isolamento social devido a Covid-19, o novo coronavírus, será feita em etapas, com autorizações específicas para cada região, determinadas pelo avanço da doença. No próximo dia 8, deverá ser anunciado como será esse escalonamento dos estabelecimentos que poderão funcionar.

Conforme o tucano, a reabertura da economia após a quarentena foi batizado de “Plano São Paulo” e as autorizações dependerão da situação específica de cada cidade ou região. Cada município será classificado conforme a evolução da epidemia e terá três níveis de risco: zona vermelha, amarela e verde, de acordo com a gravidade.

A secretária do Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, explicou que serão monitorados os leitos disponíveis nos hospitais por cada região, diariamente, para saber como as medidas restritivas serão afrouxadas.  O vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) destacou que a economia do Estado não ficou paralisada durante a quarentena e manteve 74% do seu funcionamento. “São Paulo não parou e essa medida tomada anteriormente permitiu a preparação da rede de Saúde”, declarou.

A quarentena teve início em 24 de março nos 645 municípios. Até terça-feira (21), São Paulo registrava 1.037 mortes pelo novo coronavírus e mais de 14 mil casos confirmados. Algumas cidades publicaram decretos municipais para a flexibilização da quarentena e o governador condenou a medida.

“Isso não é prudente e nem conveniente que rompam a medida antes de 10 de maio”, afirmou Doria. Inicialmente, o término estava previsto para 22 de abril, mas foi prorrogada. A medida obriga o fechamento do comércio e mantém apenas os serviços essenciais, como nas áreas de Saúde e Segurança.

A protelação ocorreu devido ao número crescente de casos de contaminação e de mortes registradas, além do baixo índice do isolamento social da população, medida com o sistema de monitoramento que utiliza sinais de celulares para saber se as pessoas estão em casa e localizar aglomerações. O governo diz que a taxa ideal para tentar impedir o avanço da doença é de 70%.



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