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Região tem queda de 17% nas fatalidades de trânsito em 2019

Região

Balanço anual do Infosiga registra redução nas mortes; Estado também apresentou baixa nos índices

Dados mostram que fatalidades na região de Araçatuba reduziram em 17%

Dados mostram que fatalidades na região de Araçatuba reduziram em 17%. Foto: Reprodução

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A região de Araçatuba – incluindo Penápolis – teve também redução no número de fatalidades de trânsito o ano passado. O balanço foi divulgado pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, o Infosiga, do governo estadual. Segundo os dados, a baixa foi de 17% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

De janeiro a dezembro, a região registrou 114 mortes contra 138 em 2018. Ocupantes de automóvel lideraram as estatísticas com 44 óbitos, seguidos por motociclistas (35), pedestres (12) e ciclistas (11). No Estado, 11 das 16 regiões administradas tiveram redução.

Registro apresentou a maior queda nas fatalidades (-23%), enquanto a de Barretos teve o maior aumento (+26,2%). Araçatuba ficou na segunda colocação no ranking. Além da região, Penápolis também obteve bons resultados em 2019.

A queda foi de 11% o ano passado. Nos 12 meses de 2018, nove fatalidades foram registradas, ante oito. Destas, três aconteceram em junho e as demais em março (1), abril (1), outubro (1), novembro (1) e dezembro (1). A quinta-feira foi o dia com mais casos computados, sendo três mortes.

Dos oito óbitos do ano passado, 50% eram condutores, 37,5% pedestres e 12% passageiros. O período noturno – das 18h às 24h – foi onde mais houve acidentes fatais, com quatro registros, seguido de três das 6h às 12h e um da 0h às 6h.

Mais de 62,5% dos casos foram nas vias municipais e 37,5% nas rodovias. Outro fator que chamou a atenção é que, das oito mortes, quatro tiveram como vítimas pessoas entre 18 a 24 anos. As demais idades – 25 a 29, 35 a 39, 75 a 79 e 80 ou mais – foram registrados um óbito cada.

A maioria das vítimas foram do sexo masculino (75%); femininas foram 25%. Dentre os veículos envolvidos, a motocicleta está no topo da lista, com três ocorrências, seguido de dois casos envolvendo ônibus, um com caminhão, um utilizando automóvel e outro não foi descrito.

Em quatro casos, o atropelamento foi o fator preponderante para os acidentes. Duas colisões foram registradas, um choque e outra ocorrência não foi possível determinar as causas. Metade das vítimas (50%) chegaram a ser socorridas, mas foram a óbito no hospital; 25% faleceram no local do acidente e o restante – 25% - não foi especificado.


ESTADO

Em todo o Estado, houve 5.433 fatalidades em ruas e rodovias, queda de 0,6% na comparação com 2018 e menor índice desde o início da série histórica do Infosiga, em 2015. No mesmo período, foram registrados 143 mil acidentes com vítimas fatais e não fatais.

Em 2019, houve redução de 0,5% nos óbitos em vias municipais. Nas rodovias que cortam o Estado, foi registrado aumento de 2,5% nas ocorrências: Durante o ano, houve redução dos índices em sete meses. Dezembro teve 503 óbitos, redução de 1,4% na comparação com o mesmo período de 2018.

Já fevereiro registrou o menor número de vítimas em um único mês desde 2015 (347 fatalidades). O número de vítimas pedestres reduziu no Estado. Foram 1.397 ocorrências em 2019 contra 1.463 no ano anterior (-4,5%). O índice é o menor desde o início da série.

Em 2015, foram registrados 1.740 óbitos de pedestres, redução de 19,7%. Já os motociclistas seguem liderando as estatísticas. O grupo corresponde a 35,2% das vítimas fatais de acidentes no Estado, seguido por pedestres (25,7%), ocupantes de automóveis (25,5%) e ciclistas (7,4%).

Em 2019, foram 1.911 fatalidades, aumento de 0,7% na comparação com o ano anterior (1.898). As vítimas são principalmente jovens com idade entre 18 e 29 anos (43,7%), superando a média geral para essa faixa etária (25,1%). Entre os ocupantes de automóvel, houve alta de 2,7% nas fatalidades (1.387 vítimas).

A maior parte dos acidentes (64,6%) ocorreram nas rodovias que cortam o Estado e se concentraram no período da noite (54,1%) e nos finais de semana (55,1%). Em 62,4% dos casos, a vítima é o próprio condutor. Também houve aumento nos casos envolvendo ciclistas. Foram 404 óbitos registrados no ano contra 394 em 2018 (+2,5%).

Chama a atenção o fato de que 70,3% dos acidentes foram colisões contra outros veículos, principalmente automóveis (38,5%) em vias urbanas (55,7%). As ocorrências estão concentradas nos dias de semana, com 68,6% dos casos registrados entre segunda e sexta-feira e durante o dia (52,6%).



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