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Reprovação de contas motiva destituição da diretoria executiva do Penapolense

Esportes

Demonstrativo de custos e despesas referente ao Paulista da Série A-2 foi desacompanhado de notas e recibos

Durante a votação pela destituição, todos os presentes pediram a saída dos membros atuais

Durante a votação pela destituição, todos os presentes pediram a saída dos membros atuais. Foto: Silas Reche

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O Clube Atlético Penapolense (CAP) terá convocação para novas eleições da Diretoria Executiva após a atual, que era comandada por Luiz Gomes Mariano, se destituída em assembleia realizada na última sexta-feira (16) na Praça do CEU, em Penápolis.

Comandado pelo presidente do Conselho Deliberativo, Nilso Moreira, o encontro, que reuniu um grande número de pessoas, aconteceu por desejo de associados da equipe, de acordo com o que prevê o estatuto social, e conforme apurado, o motivo principal foi a reprovação das contas, além da constatação de outras irregularidades.

Na pauta, entre outros itens, estava a apreciação do parecer do Conselho de Orientação Fiscal (COFI) e Conselho Fiscal, referente a finanças da equipe, que no relatório constatou que a atual diretoria não apresentou o balanço referente ao ano de 2018.

Já em relação a este ano foi apresentado um singelo demonstrativo de custos e despesas do Clube Atlético Penapolense referente ao Campeonato Paulista da Série A-2, desacompanhado de notas, recibos ou qualquer outro documento contábil que justificasse o alegado déficit de aproximadamente R$ 230 mil.

O relatório faz referência ainda a denúncia sobre recebimento de valores não declarados na prestação de contas de 2017 e ausência de contratos de parceria entre o clube e empresas ou empresários, que também foram realizados sem a anuência do Conselho Deliberativo.

Diante das irregularidades, o COFI e o Conselho Fiscal se manifestaram no sentido de reprovar as contas referente ao balanço financeiro de 2018 não apresentado tempestivamente. Essa decisão também foi sacramentada em relação ao Campeonato Paulista da Série A-2.

Nesse caso, conforme apurado, foi em razão da ausência de demonstração contábil adequada ou ainda documentos que sustentem a declaração apresentada. Levado ao plenário, seguindo o protocolo do Estatuto, a votação pela destituição foi unânime, quando todos os presentes pediram a saída dos membros atuais.

Com a destituição, o atual presidente e vice, também conforme prevê o Estatuto, ficarão inelegíveis por cinco anos. Ato contínuo a destituição, o presidente do Conselho Deliberativo, Nilso Moreira, passou a gerir o clube até as novas eleições que deverão ser realizadas em breve.



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