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Reunião deve definir retorno e como será atuação da Zona Azul

Cidade

Com o comércio em horário reduzido, Apae ainda não definiu funcionamento da cobrança do estacionamento

Apae fará reunião para discutir atuação da Zona Azul com horário do comércio reduzido

Apae fará reunião para discutir atuação da Zona Azul com horário do comércio reduzido. Foto: Arquivo/JI

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Prevista para retomar a cobrança da Zona Azul no centro de Penápolis no próxima segunda-feira (22), a decisão será reavaliada pela direção da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), que é a entidade administradora da cobrança pelo estacionamento rotativo na cidade. A publicação de um novo decreto pela Prefeitura de Penápolis sobre a flexibilização do comércio, que determina o novo fechamento de alguns setores, inclusive com mudanças no horário de funcionamento, trouxe dúvidas para a Apae.

É que, para atender a determinação do Plano São Paulo do Governo Estadual, o expediente será reduzido a quatro horas seguidas e não seis, como a administração municipal tinha publicado anteriormente. Segundo o presidente da Apae, Ricardo Pelícia, ainda nesta quinta-feira (18) deve acontecer uma reunião com os demais diretores da Apae para decidir o que fazer. Como as lojas funcionarão das 12h às 16h, a retomada da cobrança deve ser reavaliada pela entidade.

“O decreto pegou a gente de surpresa, então devemos nos reunir e ver o que se pode fazer. Como a gente tem dois turnos, temos que pensar; mas nesse momento não dá para adiantar nada”, disse, ao ser comunicado pela reportagem sobre as mudanças. Ele informou que, mesmo com a flexibilização do comércio, iniciada no dia 1º deste mês, a cobrança do estacionamento rotativo da Zona Azul, na área central, ficaria parada até o próximo dia 22 de junho.

Ela foi suspensa pela Apae em março, quando iniciou à quarentena em todo o Estado devido à pandemia da Covid-19. “Por conta da pandemia, tivemos a suspensão dos contratos das funcionárias em dois meses, mas vamos voltar sim. Mas agora, com a redução do horário, vamos ver o que podemos fazer”, observou. Pelícia informou que os funcionários foram inseridos na Medida Provisória 936, do Governo Federal, que permite redução de carga horária e dos salários dos colaboradores. Além da redução salarial, a MP permite que o empregador suspenda os contratos de trabalho de seus funcionários.

Também destacou que, mesmo diante das dificuldades e redução dos horários de funcionamento do comércio, a entidade não cogita efetuar demissões, como tem ocorrido em outros setores da economia. O projeto desenvolvido pela entidade na Zona Azul é social, e segundo a entidade não seria oportuno, diante da situação de pandemia, deixar mais pessoas sem emprego.

A volta da cobrança seria interessante, nesse momento, pois com o início da flexibilização do comércio, a movimentação de veículos circulando na região central cresceu bastante, se tornando cada vez mais difícil encontrar vagas para estacionar. Com a retomada gradual do comércio e o fim do contrato da MP prevista para o dia 22, os serviços da Zona Azul devem ser retomados, mas tudo vai depender da reunião marcada para esta quinta-feira, quando será avaliado o novo horário do comércio.


SALÁRIOS

Mesmo com a adesão à MP, coube à entidade o cumprimento do pagamento de 30% de cada funcionário da Zona Azul, o que tem dificultado o orçamento da entidade, já que não existe mais arrecadação do serviço. O restante (70%) vem da Medida Provisória, mas mesmo assim a dificuldade com o orçamento é muito grande.  Cerca de 20 funcionários foram desligados.



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