Rio Preto confirma mais duas mortes por coronavírus e contabiliza 86 óbitos

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Informação foi divulgada nesta sexta-feira (3). Município tem 3.079 moradores infectados

Da Redação 04/07/2020

São José do Rio Preto (SP) registrou mais 147 casos e duas novas mortes por coronavírus. Com as atualizações, o município possui 3.079 moradores infectados e 86 óbitos causados pela Covid-19.

Segundo a gerente da Vigilância Epidemiológica, Andreia Negri, que atualizou os dados na tarde desta sexta-feira (3), 23.646 pacientes com síndrome gripal foram atendidos. Deste total, 16.619 colheram material genético e 13.540 exames deram negativo.

Ao todo, 577 profissionais da saúde foram diagnosticados com Covid-19, 1.853 pacientes estão curados e 496 tiveram Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

“Estamos em um momento de ‘platô’. Ele pode descender como ascender. Depende muito de como nossa população vai se comportar”, diz Andreia.

No momento, 258 moradores estão internados em hospitais com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 88 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 170 em enfermaria.

“Isso é diferente de taxa de ocupação de leitos. Esse é o número de pessoas de Rio Preto que estão doentes e precisaram de internação”, afirma Andreia.


LEITOS E CLASSIFICAÇÃO

Segundo a gerente da Vigilância Epidemiológica, a preocupação com a ocupação dos leitos destinados a pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de coronavírus esteve presente desde o início da pandemia.

"O Comitê trabalha o tempo todo para que os leitos estejam disponíveis para a população, mas enquanto a população não tiver consciência de não sair de casa sem necessidade, o vírus vai circular de forma mais intensa", afirma Andreia.

Rio Preto se manteve na fase 2 (laranja) do Plano São Paulo de flexibilização das atividades econômicas, mas a cidade está cercada por regiões que estão na fase 1 (vermelha).

"Estamos realmente em um grande risco de retornar à fase vermelha se a população não se conscientizar em ficar em casa e não ficar procurando serviços desnecessariamente", explica a gerente da Vigilância Epidemiológica. (*) Por G1 Rio Preto e Araçatuba