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São Paulo tem mais de 111 mil casos confirmados de coronavírus

Saúde

Total de mortos no estado é de 7.667

Ontem (31), a taxa de isolamento social no estado de São Paulo atingiu 53%, ainda abaixo do que o governo considera o mínimo satisfatório para impedir a propagação do novo coronavírus e um colapso no sistema de saúde

Ontem (31), a taxa de isolamento social no estado de São Paulo atingiu 53%, ainda abaixo do que o governo considera o mínimo satisfatório para impedir a propagação do novo coronavírus e um colapso no sistema de saúde. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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Desde o início da pandemia até hoje (1º), o estado de São Paulo registrou 111.296 casos confirmados de coronavírus, com 7.667 mortes. A informação foi confirmada no início da tarde pelo secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann.

O estado tem ainda 4.681 pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI) e 7.777 em enfermarias em casos suspeitos ou confirmados de coronavírus.

A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 69,3% e de 83,2% na Grande São Paulo.

TOTAL DE MORTES CAI 30%

Segundo o secretário de Desenvolvimento Regional de São Paulo, Marco Vinholi, o estado de São Paulo reduziu em 30% os números de mortes, estimados pelo Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo até o fim de maio. Também caiu o total de municípios que poderiam registrar casos de coronavírus.

“A expectativa era de chegar até o fim do mês de maio nos 645 municípios do estado de São Paulo. Mas isso desacelerou e hoje chegamos a 525 cidades. Portanto, 120 cidades a menos do que a expectativa gerada. Também em número de óbitos, a estimativa era entre 9 mil e 11 mil, mas chegamos a 7.667, total 30% inferior.

A letalidade também caiu de 8,9 para 6,9”, disse ele. Isso ocorreu por causa da adesão ao isolamento social em todo o estado e ao uso de máscaras pela população.

Ontem (31), a taxa de isolamento social no estado de São Paulo atingiu 53%, ainda abaixo do que o governo considera o mínimo satisfatório para impedir a propagação do novo coronavírus e um colapso no sistema de saúde, estabelecido em 55%. Na capital, a taxa de isolamento chegou a 55%.

Nos próximos 15 dias, o Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo terá um novo coordenador. Assume o cargo, no lugar de Dimas Covas, o pneumologista Carlos Carvalho, do Hospital das Clínicas de São Paulo. (*) Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo



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