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Saúde alerta para prevenção e controle da leishmaniose

Saúde

Guardiões de cães devem ficar alertas também aos sintomas apresentados pelos animais

Guardiões de cães devem ficar alertas também aos sintomas apresentados pelos animais. Foto: Divulgação

JOVEM PAN PENÁPOLIS

A secretaria municipal de Saúde e o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) alertam à população para os cuidados com a leishmaniose. Até o dia 15, acontece a Semana Estadual de Prevenção da Leishmaniose Visceral, voltada a conscientização sobre a leishmaniose visceral humana e canina.

A doença é transmitida pelo mosquito palha e apresenta sérios riscos à saúde. Cuidados com o quintal, como eliminação de materiais orgânicos em decomposição, são fundamentais para evitar o aparecimento do mosquito transmissor. Neste ano, Penápolis registrou um caso de leishmaniose humana.

Segundo o encarregado do CCZ, Ricardo Baroni, as medidas preventivas devem ser constantes e priorizam a retirada de criadouros do mosquito palha. “Locais úmidos e sombreados que acumulam matéria orgânica, como folhas e madeira, criam o ambiente propício para a proliferação do mosquito transmissor”, alertou.

“É fundamental que a população tenha uma rotina diária de cuidados com as suas residências. Essa atitude é uma ferramenta extremamente importante para que a cidade possa controlar doenças como a leishmaniose e a dengue. Por isso, não acumule lixo em casa, não jogue o lixo em terrenos baldios, mantenha seus quintais limpos”, enfatizou Baroni.


PARASITA

A leishmaniose é uma doença transmitida pelo mosquito palha através da picada do inseto. Neste momento, o mosquito contaminado introduz um parasita na circulação sanguínea. A transmissão se torna perigosa por causa do grande número de cães que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem, já que estes animais são hospedeiros do protozoário.

A doença não se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito infectado. Os principais sintomas da leishmaniose no ser humano são febre, cansaço e fraqueza, perda de apetite, barriga inchada, perda de peso.

Ao perceber estes sinais, a pessoa deve procurar atendimento médico. A leishmaniose tem tratamento, mas o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações. Os guardiões de cães devem ficar alertas também aos sintomas apresentados pelos animais.

Feridas nas orelhas, inflamação dos olhos, crescimento anormal das unhas, perda de pelos na região da cabeça, urina com sangue, cansaço extremo, inchaço dos gânglios linfáticos e perda de peso são alguns dos sintomas. Caso haja alguma suspeita, o animal deve ser avaliado por um médico veterinário. O atendimento clínico no CCZ é realizado diariamente, exceto às terças-feiras, no período da manhã.

É necessário agendar o atendimento antecipadamente pelo telefone (18) 3652-5593. Segundo dados do CCZ, neste ano já foram realizados 451 atendimentos veterinários e coletados 316 exames. Em 2019, foram 924 atendimentos e 378 exames.

Vale ressaltar que o Centro de Controle de Zoonoses não é um serviço de emergência ou uma clínica veterinária. É responsável pelas zoonoses, através de coleta de materiais para exames como da leishmaniose, raiva, entre outras, de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. (*) Com informações da Secom – PMP



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