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Saúde recomenda dose de reforço contra a covid a partir dos 5 anos

Saúde

A orientação considera estudos científicos

De acordo com a publicação, a imunização complementar, no caso de crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da CoronaVac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer

De acordo com a publicação, a imunização complementar, no caso de crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da CoronaVac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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O Ministério da Saúde recomenda a aplicação de dose de reforço da vacina contra a covid-19 para crianças com idade entre 5 e 11 anos. Segundo a pasta, a orientação considera estudos científicos que apontam aumento da proteção com a dose complementar.

Nota técnica publicada nesta quarta-feira (4) define que o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço deve ser de, pelo menos, 4 meses. De acordo com a publicação, a imunização complementar, no caso de crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da CoronaVac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

“Para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço”, informou o ministério.

Em outra subanálise, segundo a pasta, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz também contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos na faixa etária dos 5 aos 11 anos de idade.

“Esses resultados mostram a importância de completar o ciclo vacinal contra a covid-19, para garantir que os imunizantes atinjam a eficácia completa e protejam contra casos graves e mortes pela doença. Mesmo quem perdeu o prazo recomendado deve procurar um posto de vacinação”, reforçou o ministério.

A pasta também recomenda a administração simultânea de vacinas contra a covid-19 com outros imunizantes do calendário vacinal infantil. (*) Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil – Brasília



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