Secretaria diz que seguiu normas e advogada demonstrou ‘nervosismo’
Justiça
Órgão informou, em nota, que cumpriu regimento interno no caso da defensora
Ivan Ambrósio 27/07/2019A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) se manifestou, na quinta-feira (25), sobre o ocorrido. Em nota, o órgão informou que o CR seguiu as normas de procedimento de revista, conforme estabelecido pelo regimento interno padrão (artigos 141, 149 a 155), lei federal 10.792/2003 no artigo 3º e lei estadual 15.552/2014 nos artigos 2º, 3º e 4º.
Segundo a secretaria, a advogada tentou entrar na unidade mas, ao passar duas vezes pelo detector de metais, o equipamento disparou o sinal sonoro, indicando a presença de algum objeto metálico nos pés e na região do busto.
“A profissional foi informada pela agente de segurança que, em virtude do acionamento do sinal sonoro do aparelho, o atendimento a seu cliente não poderia ser autorizado. Ela então conversou com o diretor da unidade e demonstrou nervosismo, agindo de forma desrespeitosa e autoritária, salientando que atenderia o reeducando de qualquer forma naquele dia”, destaca a nota.
A SAP acrescentou que foi solicitado a defensora que ela sentasse em uma das cadeiras do setor, para que seus calçados fossem revistados no aparelho no aparelho de raio-x.
“Porém, após esse procedimento com sucesso, a advogada se calçou e, antes de se levantar para passar no aparelho detector de metais, por livre e espontânea vontade começou a arrancar os acessórios de sua blusa e a falar que estava sendo constrangida, ofendendo diretamente o diretor. Ela também chegou a usar celular em área proibida da unidade”, ressalta o comunicado.
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